- Tom… - Sussurrou Mel. Ela própria estava prestes a desabar em lágrimas por ver Tom naquele estado.
- Desculpa Mel. Eu não queria estar assim, mas não consigo. A dor continua a ser demasiada.
- Podia dizer-te que consigo perceber, mas não. Nunca perdi a pessoa que mais amo. E tenho medo que isso me aconteça, porque implicaria perder-te. – Tom olhava para Mel com um olhar incrédulo. Puxou Mel para si e abraçou-a. Abraçou-a com todas as suas forças. As suas lágrimas já não ameaçavam cair. Mel trazia de novo o conforto que Tom necessitava.
- Vamos? – Perguntou Tom forçando um pequeno sorriso. Mel acenou afirmativamente com a cabeça e entraram no carro de Tom. A viagem era longa e Mel sabia que era melhor não falar com Tom. Tom tentava concentrar-se na condução e evitar que a sua mente fosse arrastada para as suas memórias. Uma hora mais tarde Tom parou o carro. Ficou imóvel ainda com as mãos no volante e os olhos fechados. Mel pousou a sua mão sobre o braço de Tom.
- Tom eu estou contigo. Não vai acontecer nada. Pensa que ela está bem, onde quer que esteja. – Tom respirou fundo e olhou para Mel.
- Eu sei. Quero que venhas comigo enquanto falo com ela.
- Tom é melhor não. Precisas de estar sozinho neste momento.
- Preciso de estar contigo. Por favor Mel. – Mel assentiu com a cabeça. Saíram ambos do carro e desceram o areal. Mel parou no início da areia molhada. Tom continuava em frente. Ajoelhou-se perto o suficiente do mar onde pudesse depositar a rosa sem se molhar. A rosa abanava levemente com a corrente, afastando-se cada vez mais de Tom.
- Um ano. – Proferiu Tom deixando uma lágrima escorrer.
:: FANZONE ::
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
"Happy ending?" ... 37º Capítulo
- Mel, de certeza que não te importas de fazer isto?
- Não Tom. Tu precisas de alguém do teu lado neste momento. – Mel deu um beijo na face de Tom, que sorriu. Saíram de casa de Tom de mãos dadas. Tom dirigiu-se ao seu jardim para apanhar a habitual rosa vermelha. Mel interceptou-o.
- Leva antes esta. – Disse passando para a mão de Tom uma rosa branca.
- A rosa branca simboliza a pureza dos teus sentimentos e o amor que
ainda sentes por ela. – Tom levantou-se e fixou a rosa. Era especialmente bonita. As suas pétalas eram perfeitas. O seu aroma agradável. Nunca tinha visto uma rosa tão bonita, entre todas que tinha levado para a sua namorada nas suas visitas à praia. A rosa trazia-lhe recordações. Agradáveis recordações.
*Início Flashback*
Raquel olhava através da janela para o dia triste e cinzento que se pintava no exterior. Os trovões faziam-se ouvir. A chuva batia fortemente na janela, como se quisesse entrar a todo o custo. Raquel sentiu uma mão no lado esquerdo da sua cintura. Fechou os olhos e sorriu. Tom sussurrou-lhe:
- Uma flor para outra flor. – Raquel abriu os olhos e Tom estendeu-lhe uma rosa. Uma rosa vermelha.
- Elogio mais piroso Tom. Que coisa antiga!
- Tu trocas-me as ideias todas e eu não consigo inovar. – Tom beijou a sua namorada cuidadosamente, como se tivesse medo de a magoar.
- E uma rosa vermelha? Isso é para quem já morreu, e eu não te tenciono deixar. – A rapariga sorriu. Os olhos de Tom sempre brilharam com aquele sorriso, e desta vez não foi excepção.
*Fim Flashback*
- Mas deixaste… - Sussurrou Tom. Uma lágrima rolou pela sua face, desaparecendo na perfeição da rosa.
- Não Tom. Tu precisas de alguém do teu lado neste momento. – Mel deu um beijo na face de Tom, que sorriu. Saíram de casa de Tom de mãos dadas. Tom dirigiu-se ao seu jardim para apanhar a habitual rosa vermelha. Mel interceptou-o.
- Leva antes esta. – Disse passando para a mão de Tom uma rosa branca.
- A rosa branca simboliza a pureza dos teus sentimentos e o amor que
ainda sentes por ela. – Tom levantou-se e fixou a rosa. Era especialmente bonita. As suas pétalas eram perfeitas. O seu aroma agradável. Nunca tinha visto uma rosa tão bonita, entre todas que tinha levado para a sua namorada nas suas visitas à praia. A rosa trazia-lhe recordações. Agradáveis recordações.
*Início Flashback*
Raquel olhava através da janela para o dia triste e cinzento que se pintava no exterior. Os trovões faziam-se ouvir. A chuva batia fortemente na janela, como se quisesse entrar a todo o custo. Raquel sentiu uma mão no lado esquerdo da sua cintura. Fechou os olhos e sorriu. Tom sussurrou-lhe:
- Uma flor para outra flor. – Raquel abriu os olhos e Tom estendeu-lhe uma rosa. Uma rosa vermelha.
- Elogio mais piroso Tom. Que coisa antiga!
- Tu trocas-me as ideias todas e eu não consigo inovar. – Tom beijou a sua namorada cuidadosamente, como se tivesse medo de a magoar.
- E uma rosa vermelha? Isso é para quem já morreu, e eu não te tenciono deixar. – A rapariga sorriu. Os olhos de Tom sempre brilharam com aquele sorriso, e desta vez não foi excepção.
*Fim Flashback*
- Mas deixaste… - Sussurrou Tom. Uma lágrima rolou pela sua face, desaparecendo na perfeição da rosa.
sábado, 13 de setembro de 2008
"Happy ending?" ... 36º Capítulo
Mel mudou as suas coisas para o quarto de Tom. Tinha ficado decidido que ficariam os dois juntos no mesmo quarto. Não sentiam que tinham um relacionamento sério mas sim algo especial, único. Os dias foram passando, acabando por se tornarem semanas. Mel e Tom sentiam-se cada vez mais próximos. 2 de Fevereiro de 2008. Tom e Mel viam um filme na sala de estar.
- Tom, tens planos para amanhã? – Perguntou Mel enquanto se aconchegava no abraço de Tom por baixo de um cobertor. Tom fechou os olhos para evitar as lágrimas de caírem. Não queria que aquele dia chegasse. Desejou puder fazer parar o tempo, apesar de saber que não o conseguia por mais que tentasse.
- Amanhã… Eu… Eu… - As lágrimas tornavam-se cada vez mais consistentes nos olhos de Tom. O seu coração batia fortemente mas lentamente ao mesmo tempo. Mel sentiu Tom estranho. Retirou-se do seu abraço, ficando sentada no sofá ao lado de Tom que não a olhava. Uma lágrima caiu dos seus olhos, desaparecendo no cobertor. Mel colocou a mão direita na face de Tom, fazendo com que o seu olhar se encontrasse com o dela.
- Tom… É ela, não é? Por favor, conta-me o que te perturba no dia de amanhã. – O corpo de Tom encontrava-se ali, mas não a sua mente. Essa, afundara-se no olhar castanho de Mel. Tom recordava-se daquele mesmo dia do ano interior.
*Início Flashback*
- Amo-te, sabias? – Dizia Tom enquanto amarrava a sua namorada pela cintura, fazendo os seus corpos quentes aproximarem-se. A rapariga sorriu e rodeou o pescoço de Tom com os seus braços.
- Se eu disser que não, consegues provar-mo? – As mãos de Tom subiram as costas da rapariga, acabando pousadas na sua cara. O olhar de Tom atravessava-a. Nunca conseguira resistir aquele olhar cor de chocolate de Tom. O seu coração batia velozmente, tal como de todas as outras vezes que Tom a olhava daquela maneira. Os lábios de ambos iam-se aproximando. Deixaram que os seus olhos se fechassem. Antes que o beijo se pudesse formar, Tom sussurrou:
- Amo-te mais do que tudo na minha vida. Largava tudo neste momento por ti. Nunca duvides disso.
- Eu não duvido Tom. – Respondeu-lhe. Finalmente, uniram com a maior perfeição, alguma vez conseguida, os seus lábios.
*Fim Flashback*
- Amanhã… Faz um ano que ela morreu. – Tom não conseguiu evitar mais as lágrimas. Mel abraçou-o. Lágrimas grossas caíam dos olhos de Tom e pareciam não ter fim. Abraçou Mel com força. Só ela era capaz de o ajudar naquele momento.
- Tom, tens planos para amanhã? – Perguntou Mel enquanto se aconchegava no abraço de Tom por baixo de um cobertor. Tom fechou os olhos para evitar as lágrimas de caírem. Não queria que aquele dia chegasse. Desejou puder fazer parar o tempo, apesar de saber que não o conseguia por mais que tentasse.
- Amanhã… Eu… Eu… - As lágrimas tornavam-se cada vez mais consistentes nos olhos de Tom. O seu coração batia fortemente mas lentamente ao mesmo tempo. Mel sentiu Tom estranho. Retirou-se do seu abraço, ficando sentada no sofá ao lado de Tom que não a olhava. Uma lágrima caiu dos seus olhos, desaparecendo no cobertor. Mel colocou a mão direita na face de Tom, fazendo com que o seu olhar se encontrasse com o dela.
- Tom… É ela, não é? Por favor, conta-me o que te perturba no dia de amanhã. – O corpo de Tom encontrava-se ali, mas não a sua mente. Essa, afundara-se no olhar castanho de Mel. Tom recordava-se daquele mesmo dia do ano interior.
*Início Flashback*
- Amo-te, sabias? – Dizia Tom enquanto amarrava a sua namorada pela cintura, fazendo os seus corpos quentes aproximarem-se. A rapariga sorriu e rodeou o pescoço de Tom com os seus braços.
- Se eu disser que não, consegues provar-mo? – As mãos de Tom subiram as costas da rapariga, acabando pousadas na sua cara. O olhar de Tom atravessava-a. Nunca conseguira resistir aquele olhar cor de chocolate de Tom. O seu coração batia velozmente, tal como de todas as outras vezes que Tom a olhava daquela maneira. Os lábios de ambos iam-se aproximando. Deixaram que os seus olhos se fechassem. Antes que o beijo se pudesse formar, Tom sussurrou:
- Amo-te mais do que tudo na minha vida. Largava tudo neste momento por ti. Nunca duvides disso.
- Eu não duvido Tom. – Respondeu-lhe. Finalmente, uniram com a maior perfeição, alguma vez conseguida, os seus lábios.
*Fim Flashback*
- Amanhã… Faz um ano que ela morreu. – Tom não conseguiu evitar mais as lágrimas. Mel abraçou-o. Lágrimas grossas caíam dos olhos de Tom e pareciam não ter fim. Abraçou Mel com força. Só ela era capaz de o ajudar naquele momento.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
"Happy ending?" ... 35º Capítulo
Tom e Mel sorriam depois do beijo. Os olhos de ambos brilhavam. Estavam realmente felizes por finalmente terem percebido que se amavam.
- Obrigado Mel.
- Pelo quê?
- Pelo simples facto de teres entrado na minha vida. Voltaste a fazer-me sorrir com antes.
- É tão bom ver-te assim: Feliz…
- E agora já sabes o que vais fazer?
- Não. O Dan vai voltar hoje para Londres. Eu também o devia fazer, mas não te quero deixar por mais um tempo indeterminado.
- Fica comigo. Muda-te para minha casa.
- Não sei se é boa ideia Tom.
- Por favor Mel. Tu própria disseste que não te queres afastar…
- Eu sei Tom. E o teu irmão? A casa não é só tua. E além disso, vou ficar sozinha quando partires em tour?
- Simples, vens comigo.
- Eu não sei se te lembras, mas eu estudo.
- A Internet é algo fantástico, sabias?
- Tenho de conversar com o meu pai. Mas até lá podemos não pensar nisso?
- Sim. Mas durante estes dias ficas comigo.
- Aí concordo. Tenho de voltar ao hotel para ir buscar as minhas coisas.
- Precisas de ajuda?
- Se não for pedir muito.
- Obrigado Mel.
- Pelo quê?
- Pelo simples facto de teres entrado na minha vida. Voltaste a fazer-me sorrir com antes.
- É tão bom ver-te assim: Feliz…
- E agora já sabes o que vais fazer?
- Não. O Dan vai voltar hoje para Londres. Eu também o devia fazer, mas não te quero deixar por mais um tempo indeterminado.
- Fica comigo. Muda-te para minha casa.
- Não sei se é boa ideia Tom.
- Por favor Mel. Tu própria disseste que não te queres afastar…
- Eu sei Tom. E o teu irmão? A casa não é só tua. E além disso, vou ficar sozinha quando partires em tour?
- Simples, vens comigo.
- Eu não sei se te lembras, mas eu estudo.
- A Internet é algo fantástico, sabias?
- Tenho de conversar com o meu pai. Mas até lá podemos não pensar nisso?
- Sim. Mas durante estes dias ficas comigo.
- Aí concordo. Tenho de voltar ao hotel para ir buscar as minhas coisas.
- Precisas de ajuda?
- Se não for pedir muito.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
"Happy ending?" ... 34º Capítulo
- Mel…
- Não Tom. Nós não podemos estar juntos. Não é o nosso destino, percebes? – Mel pousou a sua mão sobre o rosto de Tom. Os seus olhos brilhavam com as lágrimas. Não queria ficar separada de Tom, mas sabia que o seu final não era ao lado dele. Tom pegou na mão de Mel, que se encontrava pousada na sua face, e lançou-lhe um olhar de súplica.
- Não Mel, não percebo. Se finalmente admitimos que nos amámos, porquê continuarmos separados?
- Tom, não compliques as coisas. Tu podes amar-me e eu acredito nisso, mas tu não me pertences. Tu pertences à tua namorada. Assim como eu. Eu amo-te, mas também não te pertenço. Posso ter acabado a minha relação com o Dan, mas sei que é com ele que vou ter o meio final. Não sei se triste ou não, isso só o tempo o dirá, mas sei que é com ele que o livro da minha vida acabará. Mas até lá, muitas páginas em branco estão ainda por escrever. – Mel sorriu e piscou o olho a Tom.
- Então isso quer dizer que entre nós nunca haverá nada? – Mel soltou uma pequena gargalhada. Tom estava realmente aflito com a explicação de Mel e aí sim, Mel pode constatar que os sentimentos de Tom por ela eram sinceros.
- Eu não disse isso, pois não?
- Tu deixas-me confuso…
- Talvez isto te ajude. – Mel beijou Tom. O beijo mais especial entre todos trocados até aí, porque fora o primeiro que Mel dava a Tom por vontade própria. Todos os outros foram o impulso do momento, e Mel arrependera-se de todos eles. Mas este era diferente, era único.
- Não Tom. Nós não podemos estar juntos. Não é o nosso destino, percebes? – Mel pousou a sua mão sobre o rosto de Tom. Os seus olhos brilhavam com as lágrimas. Não queria ficar separada de Tom, mas sabia que o seu final não era ao lado dele. Tom pegou na mão de Mel, que se encontrava pousada na sua face, e lançou-lhe um olhar de súplica.
- Não Mel, não percebo. Se finalmente admitimos que nos amámos, porquê continuarmos separados?
- Tom, não compliques as coisas. Tu podes amar-me e eu acredito nisso, mas tu não me pertences. Tu pertences à tua namorada. Assim como eu. Eu amo-te, mas também não te pertenço. Posso ter acabado a minha relação com o Dan, mas sei que é com ele que vou ter o meio final. Não sei se triste ou não, isso só o tempo o dirá, mas sei que é com ele que o livro da minha vida acabará. Mas até lá, muitas páginas em branco estão ainda por escrever. – Mel sorriu e piscou o olho a Tom.
- Então isso quer dizer que entre nós nunca haverá nada? – Mel soltou uma pequena gargalhada. Tom estava realmente aflito com a explicação de Mel e aí sim, Mel pode constatar que os sentimentos de Tom por ela eram sinceros.
- Eu não disse isso, pois não?
- Tu deixas-me confuso…
- Talvez isto te ajude. – Mel beijou Tom. O beijo mais especial entre todos trocados até aí, porque fora o primeiro que Mel dava a Tom por vontade própria. Todos os outros foram o impulso do momento, e Mel arrependera-se de todos eles. Mas este era diferente, era único.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
"Happy ending?" ... 33º Capítulo
- Olá Dan.
- Olá Mel. Já tomaste o pequeno-almoço?
- Não.
- Serve-te. – Mel seguiu o conselho de Dan. Gerou-se o silêncio durante minutos. Dan sabia que a sua reacção tinha sido errada, por iniciou a conversa.
- Mel, desculpa. Não devia ter reagido daquela maneira. Eu não o conheço e…
- Tudo bem Dan. Mas aquilo fez-me perceber. Tu tens razão…
- Não Mel, não tenho. Tu amas-me e vamos ficar juntos para sempre. – Dan agarrou a mão de Mel, na esperança de Mel lhe dizer que tinha razão. Mas Mel retirou a mão e negou.
- Não Dan. Eu já não te amo. És especial para mim, mas não dessa maneira. Desculpa. – Mel levantou-se e Dan amarrou um dos seus braços.
- Por favor Mel, não faças isso. Eu preciso de ti.
- Não Dan. Desculpa.
- Mel, eu vou embora hoje à tarde.
- Mas eu não Dan. Adeus. – Dan largou o seu braço e Mel saiu do hotel. À sua espera ainda se encontrava Tom. Mel entrou no carro e sorriu.
- Então? Como é que correu?
- Acabámos.
- A sério? E agora isso significa o quê?
- Significa que estou livre e descomprometida. – Tom abraçou Mel com toda a força que conseguiu. Aquilo era o início do seu retorno à felicidade.
- Então, isso também significa que podemos ficar juntos?
- Não Tom. – Não? Tom estava confuso. Sabia que Mel o amava e agora encontrava-se livre, mas mesmo assim não podiam ficar juntos? Mel continuava a sorrir-lhe como se tivesse respondido a uma questão normal, o que deixava Tom ainda mais baralhado.
- Olá Mel. Já tomaste o pequeno-almoço?
- Não.
- Serve-te. – Mel seguiu o conselho de Dan. Gerou-se o silêncio durante minutos. Dan sabia que a sua reacção tinha sido errada, por iniciou a conversa.
- Mel, desculpa. Não devia ter reagido daquela maneira. Eu não o conheço e…
- Tudo bem Dan. Mas aquilo fez-me perceber. Tu tens razão…
- Não Mel, não tenho. Tu amas-me e vamos ficar juntos para sempre. – Dan agarrou a mão de Mel, na esperança de Mel lhe dizer que tinha razão. Mas Mel retirou a mão e negou.
- Não Dan. Eu já não te amo. És especial para mim, mas não dessa maneira. Desculpa. – Mel levantou-se e Dan amarrou um dos seus braços.
- Por favor Mel, não faças isso. Eu preciso de ti.
- Não Dan. Desculpa.
- Mel, eu vou embora hoje à tarde.
- Mas eu não Dan. Adeus. – Dan largou o seu braço e Mel saiu do hotel. À sua espera ainda se encontrava Tom. Mel entrou no carro e sorriu.
- Então? Como é que correu?
- Acabámos.
- A sério? E agora isso significa o quê?
- Significa que estou livre e descomprometida. – Tom abraçou Mel com toda a força que conseguiu. Aquilo era o início do seu retorno à felicidade.
- Então, isso também significa que podemos ficar juntos?
- Não Tom. – Não? Tom estava confuso. Sabia que Mel o amava e agora encontrava-se livre, mas mesmo assim não podiam ficar juntos? Mel continuava a sorrir-lhe como se tivesse respondido a uma questão normal, o que deixava Tom ainda mais baralhado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)