- Olá Dan.
- Olá Mel. Já tomaste o pequeno-almoço?
- Não.
- Serve-te. – Mel seguiu o conselho de Dan. Gerou-se o silêncio durante minutos. Dan sabia que a sua reacção tinha sido errada, por iniciou a conversa.
- Mel, desculpa. Não devia ter reagido daquela maneira. Eu não o conheço e…
- Tudo bem Dan. Mas aquilo fez-me perceber. Tu tens razão…
- Não Mel, não tenho. Tu amas-me e vamos ficar juntos para sempre. – Dan agarrou a mão de Mel, na esperança de Mel lhe dizer que tinha razão. Mas Mel retirou a mão e negou.
- Não Dan. Eu já não te amo. És especial para mim, mas não dessa maneira. Desculpa. – Mel levantou-se e Dan amarrou um dos seus braços.
- Por favor Mel, não faças isso. Eu preciso de ti.
- Não Dan. Desculpa.
- Mel, eu vou embora hoje à tarde.
- Mas eu não Dan. Adeus. – Dan largou o seu braço e Mel saiu do hotel. À sua espera ainda se encontrava Tom. Mel entrou no carro e sorriu.
- Então? Como é que correu?
- Acabámos.
- A sério? E agora isso significa o quê?
- Significa que estou livre e descomprometida. – Tom abraçou Mel com toda a força que conseguiu. Aquilo era o início do seu retorno à felicidade.
- Então, isso também significa que podemos ficar juntos?
- Não Tom. – Não? Tom estava confuso. Sabia que Mel o amava e agora encontrava-se livre, mas mesmo assim não podiam ficar juntos? Mel continuava a sorrir-lhe como se tivesse respondido a uma questão normal, o que deixava Tom ainda mais baralhado.