- Eu também te amo Tom. Não posso continuar a negá-lo. Mas… - Tom pegou na cara de Mel com as mãos. Olhou-a bem nos olhos. Controlou-se para não a voltar a beijar, pois os lábios de Mel pediam-no novamente.
- Não existe nenhum “mas” Mel. Nós devíamos estar juntos.
- Não é assim tão fácil Tom. O Dan ainda me é muito. Eu continuo a gostar dele, apesar de tudo. Eu preciso de esclarecer os meus sentimentos e só depois decidir o que fazer.
- Claro, eu percebo.
- Bem, vou tomar um duche e vou ter com o Dan.
- Está bem. Queres que te leve até ao hotel?
- Se não te importares… - Disse Mel entrando na casa de banho. Uma hora mais tarde, Tom parava o carro em frente ao hotel. Mel saiu, despedindo-se de Tom com um beijo no canto dos seus lábios. Entrou no hotel e dirigiu-se à recepção.
- Bom dia.
- Bom dia. – Respondeu-lhe uma das recepcionistas do hotel, com um sorriso.
- Menina, o menino Daniel está à sua espera na sala de refeições do hotel.
- Sim, obrigada. – Mel reuniu toda a coragem que conseguiu e encaminhou-se à sala de refeições. Dan tomava o pequeno-almoço sozinho, numa das mesas do enorme salão. Mel sentou-se a seu lado.