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terça-feira, 15 de julho de 2008

"Happy ending?" ... 1º Capítulo

Olá! Bem, a pedido da administração do blog, vou postar aqui a minha fic. Ainda não está terminada, mas já está bastante adiantada. Postarei um capítulo por dia. Atá agora as reacções à fic têm sido bastante boas, espero que também seja do vosso agrado!
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“Nova namorada de Daniel Radcliffe é portuguesa, de origens britânicas, com a mesma idade do jovem actor. O casal aparenta estar super apaixonado…”

Tom Kaulitz lê e observa esta artigo acompanhado de uma foto do dito casal, que foi publicado na revista alemã “Popcorn”. Três dos elementos da famosa banda “Tokio Hotel” encontram-se reunidos no quarto do 4º elemento da banda, Bill Kaulitz. Tom, seu gémeo, encontra-se sentado numa poltrona perto da varanda, com a dita revista no colo. Georg Listing, o Hobbit, afina um dos seus muitos baixos em cima da cama. Gustav Schäfer, baterista da banda, “pratica” exercícios de bateria, numa bateria imaginária, enquanto ouve música. Finalmente, Bill kaulitz, aquele que dá a cara pelo grupo, entra calmamente no quarto, cantarolando uma música de Neena.
- A ler revistas de meninas, Tommy? – Pergunta Georg.
- Minha querida, - Goza Tom – gosto de saber o que dizem as revistas jovens sobre nós.
- Mas não me parece que o “Harry Potter” faça parte da nossa banda. – Intervém Bill, aproximando-se o suficiente de Tom para visualizar uma foto do célebre actor.
- Eu sei. A mim não me interessa o gajo. A namorada é que é boa!!
- Não mudas mesmo, pois não? – Pergunta Georg com ar despreocupado.
- Prometi a alguém que não o faria. – Responde-lhe Tom, com uma ponta de tristeza na sua grossa voz.
- Ouvi dizer que ele vai entregar um prémio nos EMA da próxima semana.
- Espero que leve a namorada.
- És crente de que vais estragar o namoro deles em apenas uma noite?
- Pensei que já sabias que não deves duvidar do meu poder de sedução, Georgi.
- Vai sonhando…
- Deixa lá ver a foto da rapariga… - Pede Bill.
- Delicia-te. – Tom atira a revista a Bill, que se encontra a revirar uma das suas malas à procura de uma das suas muitas camisolas.
- Bem, ela é mesmo parecida com a Raquel… - Bill arrepende-se do que acabou de dizer, quando vê Tom estremecer ao ouvir o nome da rapariga.
- Desculpa Tom. Foi sem intenção.
- Eu sei Bill. Não te preocupes. – Tom fala com o choro na voz, apesar de tentar disfarçar. Levanta-se da poltrona.
- Depois passa a revista ao Listing. Pode ser que ele aprenda alguma coisa nas páginas em que fala de sexo.
- Tu é que tens muito que aprender comigo, meu caro.
- Nem nos teus melhores sonhos, amigo.. – Tom caminha em direcção à porta do quarto, pegando na sua guitarra.
- Onde vais?
- A um sítio especial… - Tom sai e deixa a porta fechar-se atrás de si. Nesse momento, Gustav regressa à realidade.
- Passou-se alguma coisa malta?
- Não Gusti. – Tom entra num dos elevadores e pressiona o botão do último andar. O elevador sobe e as lágrimas nos olhos de Tom ganham cada vez mais consistência. O elevador pára. Tom sai e sobe um lance de escadas, tornando-se cada vez mais difícil para ele, combater as lágrimas. Abre a porta de acesso ao telhado. Caminha até chegar ao rebordo do edifício, onde se senta com as pernas do lado de fora. Coloca a sua guitarra nas mãos e começa a tocar e a cantar baixinho:

“Ich schrei in die Nacht für Dich.
Lass mich nicht im Stich
Spring Nicht
Die Lichter fangen Dich nicht
Sie betrügen Dich
Spring Nicht
Erinner Dich
an Dich und mich
Die Welt da unten zählt nicht
Bitte spring Nicht”

Tocou as últimas notas do refrão da música com o seu olhar centrado no pôr-do-sol laranja. Bill senta-se ao lado de Tom.
- Sempre essa música…
- Ela gostava. – Tom tira um maço de cigarros de um dos bolsos das suas calças.
- E também sei que ela não gostava que tu fumasses.
- Mas eu adorava quando ela se fingia de zangada comigo por causa disto.
- Eu lembro-me…
- Mas tens razão, ela não gostava. – Tom atira o maço de cigarros do edifício abaixo.
- Às vezes, gostava de puder largar tudo e todos e de ir ter com ela. Esteja ela onde estiver.
- Ainda bem que não o fazes.
- Sabes muito bem porquê…
- Pois sei. Tom, temos de ir.
- Eu sei. Vamos lá. – Descem até à entrada do hotel, para se reunirem com o resto da banda.
No concerto dessa noite, como habitual, a banda arrasou. Mas na mente de Tom, duas pessoas reinavam: a namorada e de Daniel Radcliffe e a sua rapariga…

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