As luzes da enorme sala foram apagadas. A banda subira ao palco. As luzes haviam voltado, mas apenas no sítio onde a banda começava a actuar. Atrás deles, passavam as imagens de um videoclip. Bill debruçava-se com o microfone de uma maneira estranha ao cantar. Georg e Tom concentravam-se na melodia. Gustav dominava a bateria. Cantaram a música “Monsoon” com toda a garra, pois notava-se que queriam impressionar. A música avançava e o rosto de Mel reflectia admiração. A melodia invadia-a. Nunca pensou que podiam ter tanto talento. O último refrão havia chegado. Inesperadamente, uma queda de água caiu sobre a banda. Tal como a música dizia: “Através da tempestade.” Todos os presentes se admiraram com tamanho espectáculo. As fãs foram levadas ao delírio. Por toda a sala ouviam-se comentários de aprovação. A banda vibrou ainda mais com a água gelada que lhes caía em cima. Saíram os 4 do palco, gelados até aos ossos. Mel ficara deveras impressionada com a actuação. Tal como previsto, Mel e Dan dirigiram-se à after party no fim da cerimónia. O olhar de Mel dirigia-se a todo o lado, à procura de Tom. Por mais que procurasse, a sua silhueta não aparecia. Mel começava a ficar ansiosa por puder ver mais uma vez o olhar penetrante de Tom.
- Vou ao WC. – Informou Mel. Imediatamente, um dos seguranças que os acompanhavam se aproximou.
- Eu vou sozinha Michael. Não demoro. – Sem dar tempo nem ao segurança, nem a Dan de argumentarem, virou costas. Conseguia sentir o olhar de ambos cravados em si. Virou a esquina em direcção ao WC. A sua intenção nunca fora ir verdadeiramente à casa de banho, mas sim tentar ir ao telhado. Quando se certificou que Dan e o segurança tinham desviado o olhar, entrou num elevador e subiu até ao último andar. O muro do topo do edifício fazia uma espécie de varanda. Mel dirigiu-se até lá. Observou as estrelas com todo o cuidado que estas pediam. Um sopro de vento frio passou por ela, fazendo-a arrepiar-se. Cruzou os braços, numa tentativa de se aquecer. Tremia cada vez mais, mas não queria sair dali. Sentiu algo quente cair nos seus ombros. Apressou-se a vestir o casaco que alguém lhe havia oferecido. Virou-se para o seu lado esquerdo e o olhar que tanto procurou, voltou a invadi-la. O seu coração saltou e o seu corpo aqueceu-se.
- Tom Kaulitz, prazer.
- Melinda Allen, prazer. – Nos lábios de ambos, um sorriso se formou. Talvez o sorriso mais puro e inocente que toda esta história acabaria por trazer.
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