- Eu também te amo Tom. Não posso continuar a negá-lo. Mas… - Tom pegou na cara de Mel com as mãos. Olhou-a bem nos olhos. Controlou-se para não a voltar a beijar, pois os lábios de Mel pediam-no novamente.
- Não existe nenhum “mas” Mel. Nós devíamos estar juntos.
- Não é assim tão fácil Tom. O Dan ainda me é muito. Eu continuo a gostar dele, apesar de tudo. Eu preciso de esclarecer os meus sentimentos e só depois decidir o que fazer.
- Claro, eu percebo.
- Bem, vou tomar um duche e vou ter com o Dan.
- Está bem. Queres que te leve até ao hotel?
- Se não te importares… - Disse Mel entrando na casa de banho. Uma hora mais tarde, Tom parava o carro em frente ao hotel. Mel saiu, despedindo-se de Tom com um beijo no canto dos seus lábios. Entrou no hotel e dirigiu-se à recepção.
- Bom dia.
- Bom dia. – Respondeu-lhe uma das recepcionistas do hotel, com um sorriso.
- Menina, o menino Daniel está à sua espera na sala de refeições do hotel.
- Sim, obrigada. – Mel reuniu toda a coragem que conseguiu e encaminhou-se à sala de refeições. Dan tomava o pequeno-almoço sozinho, numa das mesas do enorme salão. Mel sentou-se a seu lado.
:: FANZONE ::
domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 31º Capítulo
Voltou para casa, onde ainda tudo se encontrava em silêncio. Subiu para o seu quarto. Mel continuava a dormir pacificamente. Tom ajoelhou-se ao lado da cama e afagou-lhe o cabelo. Passou a sua mão sobre a face de Mel. Percorreu cada traço do seu rosto com todo o cuidado. Mel estremeceu e abriu os olhos. Sorriu imediatamente ao ver Tom.
- Bom dia.
- Bom dia Tom. Já estás a pé?
- Sim. Precisei de sair. Esclarecer sentimentos, entendes?
- Acho que sim.
- E tu? Estás melhor?
- Sim. Só tenho de falar com o Dan e volta tudo ao normal.
- Vais voltar para ele? – Tom falou com a tristeza na voz. Não queria perder Mel. Iria custar-lhe vê-la novamente com Dan quando finalmente tinha admitido que se voltara a apaixonar.
- Não sei. Eu amo-o, mas… - Tom não hesitou e beijou Mel. O seu coração disparou. Sentia as chamadas “borboletas no estômago”. O tempo parou. Aquele momento era apenas de Tom e Mel. A única coisa que se movia no quarto eram ambos. Mel caiu na realidade e apercebeu-se do erro que estava a cometer. Ainda não tinha a certeza se queria acabar com Dan e ficar com Tom. Pousou a sua mão sobre o peito de Tom e afastou-o.
- Não Tom…
- Desculpa. Devia ter-me controlado.
- Eu não te quero dar esperanças de algo que pode nunca vir a acontecer.
- Só quero que saibas que… - Tom hesitou. Iria revelar os seus sentimentos, mas tinha medo que Mel o rejeitasse.
- Que?
- Que eu te amo Mel e esperarei por ti o tempo que for necessário. – Mel ficou surpresa com as palavras de Tom. A sua relação poderia nunca vir a resultar, mas Tom não desistia. Mel sorriu e respondeu-lhe.
- Bom dia.
- Bom dia Tom. Já estás a pé?
- Sim. Precisei de sair. Esclarecer sentimentos, entendes?
- Acho que sim.
- E tu? Estás melhor?
- Sim. Só tenho de falar com o Dan e volta tudo ao normal.
- Vais voltar para ele? – Tom falou com a tristeza na voz. Não queria perder Mel. Iria custar-lhe vê-la novamente com Dan quando finalmente tinha admitido que se voltara a apaixonar.
- Não sei. Eu amo-o, mas… - Tom não hesitou e beijou Mel. O seu coração disparou. Sentia as chamadas “borboletas no estômago”. O tempo parou. Aquele momento era apenas de Tom e Mel. A única coisa que se movia no quarto eram ambos. Mel caiu na realidade e apercebeu-se do erro que estava a cometer. Ainda não tinha a certeza se queria acabar com Dan e ficar com Tom. Pousou a sua mão sobre o peito de Tom e afastou-o.
- Não Tom…
- Desculpa. Devia ter-me controlado.
- Eu não te quero dar esperanças de algo que pode nunca vir a acontecer.
- Só quero que saibas que… - Tom hesitou. Iria revelar os seus sentimentos, mas tinha medo que Mel o rejeitasse.
- Que?
- Que eu te amo Mel e esperarei por ti o tempo que for necessário. – Mel ficou surpresa com as palavras de Tom. A sua relação poderia nunca vir a resultar, mas Tom não desistia. Mel sorriu e respondeu-lhe.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 30º Capítulo
Na manhã seguinte, Tom acordou primeiro. Continuava a abraçar Mel, que dormia com um sorriso no rosto. Levantou-se com todo o cuidado que conseguiu para não a acordar. Tomou um duche e vestiu as suas habituais roupas. Saiu de casa em silêncio para não acordar nem Bill, nem Mel porque era bastante cedo. O sol voltava a brilhar no céu, apesar de o ar continuar frio. Passou pelo jardim de sua casa e colheu uma flor. Sabia que estava na altura de voltar a um sítio especial. Entrou no seu Cadillac. A viagem era longa. Conduziu para bastante longe de Berlim, para a praia mais próxima. Uma hora mais tarde, parou o carro junto de um areal deserto. Saiu do carro e atravessou todo aquele areal de cabeça baixa. Sentou-se na areia molhada de olhos fechados a escutar o barulho das ondas. Pousou a rosa vermelha que havia colhido no seu jardim, sobre o mar. Viu-a ser levemente arrastada pela água. Sussurrou a mesma música de sempre, que apesar de ser já tão conhecida, era perfeita.
Du wirst für michimmer heilig seinIch sterbfür unsere UnsterblichkeitMeine Handvon Anfang anüber DirIch glaub an DichDu wirst für michimmer heilig sein
- Olá amor… Certamente já sabes porque estou aqui. Não o queria fazer, mas não posso continuar a negar. Sei que não o querias. Não consigo continuar assim, sem te contar. Estou apaixonado pela Mel. Não o consegui evitar. Não pedi que isto acontecesse, não queria. – Tom levantou-se. Uma rajada de vento invadiu Tom, como se o tentasse abraçar. Tom sabia que era ela, a sua namorada. As lágrimas começavam a cair dos seus olhos.
- Prometo-te que continuarei a ser eternamente teu. Nunca irei amar a Mel como te amo a ti. – Limpou as lágrimas, voltou para o carro e dirigiu-se de volta a Berlim.
Du wirst für michimmer heilig seinIch sterbfür unsere UnsterblichkeitMeine Handvon Anfang anüber DirIch glaub an DichDu wirst für michimmer heilig sein
- Olá amor… Certamente já sabes porque estou aqui. Não o queria fazer, mas não posso continuar a negar. Sei que não o querias. Não consigo continuar assim, sem te contar. Estou apaixonado pela Mel. Não o consegui evitar. Não pedi que isto acontecesse, não queria. – Tom levantou-se. Uma rajada de vento invadiu Tom, como se o tentasse abraçar. Tom sabia que era ela, a sua namorada. As lágrimas começavam a cair dos seus olhos.
- Prometo-te que continuarei a ser eternamente teu. Nunca irei amar a Mel como te amo a ti. – Limpou as lágrimas, voltou para o carro e dirigiu-se de volta a Berlim.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 29º Capítulo
http://www.youtube.com/watch?v=A3cmi2dOsyo&feature=related - 0.47/1.10
Alguém bateu à porta.
- Mel sou eu, o Tom. A luz foi abaixo. Estás bem?
- Sim. Sabes se vai ficar assim muito tempo?
- Não faço ideia. Trouxe velas. Queres que as deixe aqui ou preferes aí?
- Podes deixar aí que eu já saio.
- Está bem. Vou voltar a descer para ver se o meu irmão acordou. Até já.
- Até já. – Mel começava a ficar preocupada com a falta de luz. Não sentia medo do escuro, mas não era das suas situações preferidas. Saiu do chuveiro e enrolou o corpo numa das toalhas trazidas por Tom. Voltou ao quarto, desta vez iluminado por velas. Apressou-se a vestir o seu pijama. Deitou-se na cama de Tom e aconchegou-se o mais que pôde. A luz ainda não havia voltado. Apenas Dan sabia desta antipatia de Mel ao escuro. Mas agora, chateada com Dan teria de passar a noite sozinha. Fechou os olhos para tentar adormecer, mas era inútil. Tom espreitava pela porta entreaberta.
- Já estás a dormir? – Mel abriu um olho e viu Tom. Sentou-se na cama.
- Não consigo. – Tom entrou e entregou a Mel um dos copos com leite morno que trazia na mão. Mel ficou meia atrapalhada por ver Tom apenas de boxeurs.
- Leite morno sempre ajuda.
- Obrigada. Mas comigo, nem isso.
- Sentes-te melhor?
- Dentro dos possíveis, sim.
- Ainda bem. Vou também deitar-me.
- Vais dormir onde?
- O quarto do meu irmão tem duas camas. Até amanhã Mel.
- Até amanhã… - Mel não queria nem podia passar a noite sozinha. Viu Tom encaminhar-se até à porta e interpelou-o.
- Tom…
- Sim?
- Importavas-te muito se eu te pedisse um favor?
- Claro que não. Diz.
- Podes passar a noite aqui? É que…
- Tens medo do escuro?
- Não é medo. Só não gosto muito. E já não estou habituada a dormir sozinha. – Tom voltou para a cama, mas desta vez deitou-se. Mel seguiu-lhe o exemplo. O corpo de Tom estava quente apesar de estar semi despido. Trazia-lhe conforto. Mel aproximou a sua cabeça do peito de Tom, tal como fazia com Dan. Tom abraçou-a e beijou-lhe a face.
- Obrigada Tom.
- De nada. Mas para me compensares tens que me deixar cantar para ti.
- Eu deixo. Canta. – Mel fechou os olhos para que pudesse adormecer com a voz de Tom. Num fio de voz, Tom começou a cantar o refrão de uma música especial.
I never wanted anything the way that I want you
But my words don’t seem to matter
My words don’t seem to matte
rAnd you look at me and I can see
The lies you’re running too
But my words don’t seem to matter
I’d rather have you tested and true
Mel acabou mesmo por adormecer com o refrão da música, apesar de ser tão pequeno. Os seus sonhos iam-se alternando entre Tom e Dan. Já Tom, como sempre, sonhava com a sua namorada.
Alguém bateu à porta.
- Mel sou eu, o Tom. A luz foi abaixo. Estás bem?
- Sim. Sabes se vai ficar assim muito tempo?
- Não faço ideia. Trouxe velas. Queres que as deixe aqui ou preferes aí?
- Podes deixar aí que eu já saio.
- Está bem. Vou voltar a descer para ver se o meu irmão acordou. Até já.
- Até já. – Mel começava a ficar preocupada com a falta de luz. Não sentia medo do escuro, mas não era das suas situações preferidas. Saiu do chuveiro e enrolou o corpo numa das toalhas trazidas por Tom. Voltou ao quarto, desta vez iluminado por velas. Apressou-se a vestir o seu pijama. Deitou-se na cama de Tom e aconchegou-se o mais que pôde. A luz ainda não havia voltado. Apenas Dan sabia desta antipatia de Mel ao escuro. Mas agora, chateada com Dan teria de passar a noite sozinha. Fechou os olhos para tentar adormecer, mas era inútil. Tom espreitava pela porta entreaberta.
- Já estás a dormir? – Mel abriu um olho e viu Tom. Sentou-se na cama.
- Não consigo. – Tom entrou e entregou a Mel um dos copos com leite morno que trazia na mão. Mel ficou meia atrapalhada por ver Tom apenas de boxeurs.
- Leite morno sempre ajuda.
- Obrigada. Mas comigo, nem isso.
- Sentes-te melhor?
- Dentro dos possíveis, sim.
- Ainda bem. Vou também deitar-me.
- Vais dormir onde?
- O quarto do meu irmão tem duas camas. Até amanhã Mel.
- Até amanhã… - Mel não queria nem podia passar a noite sozinha. Viu Tom encaminhar-se até à porta e interpelou-o.
- Tom…
- Sim?
- Importavas-te muito se eu te pedisse um favor?
- Claro que não. Diz.
- Podes passar a noite aqui? É que…
- Tens medo do escuro?
- Não é medo. Só não gosto muito. E já não estou habituada a dormir sozinha. – Tom voltou para a cama, mas desta vez deitou-se. Mel seguiu-lhe o exemplo. O corpo de Tom estava quente apesar de estar semi despido. Trazia-lhe conforto. Mel aproximou a sua cabeça do peito de Tom, tal como fazia com Dan. Tom abraçou-a e beijou-lhe a face.
- Obrigada Tom.
- De nada. Mas para me compensares tens que me deixar cantar para ti.
- Eu deixo. Canta. – Mel fechou os olhos para que pudesse adormecer com a voz de Tom. Num fio de voz, Tom começou a cantar o refrão de uma música especial.
I never wanted anything the way that I want you
But my words don’t seem to matter
My words don’t seem to matte
rAnd you look at me and I can see
The lies you’re running too
But my words don’t seem to matter
I’d rather have you tested and true
Mel acabou mesmo por adormecer com o refrão da música, apesar de ser tão pequeno. Os seus sonhos iam-se alternando entre Tom e Dan. Já Tom, como sempre, sonhava com a sua namorada.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 28º Capítulo
Mel rapidamente abraçou Tom. Tom retribuiu.
- Entra. Estás gelada. – Mel entrou e Tom fechou a porta. Mel olhou em volta. Num dos sofás em frente de um ecrã gigante que passava um filme alemão, Bill dormia, aconchegado por um cobertor vermelho.
- Vamos para o meu quarto, para não acordarmos o meu irmão. – Subiram as escadas até ao quarto de Tom em silêncio. Mel entrou no quarto, enquanto Tom foi buscar umas toalhas para Mel poder tomar banho. Mel deitou a cabeça numa das almofadas da cama de Tom e fechou os olhos. Na sua mente, a imagem de Dan e de Tom, competiam. Começava a sentir-se dividida. Ainda amava Dan, mas Tom fazia-a sentir-se especial. Sentiu um corpo deitar-se ao seu lado e Mel abriu os olhos.
- Queres-me contar o que aconteceu?
- Não sei Tom.
- Desabafar faz sempre bem. Aprendi isso contigo. Por isso, agora é a minha vez de retribuir.
- O Dan… Ele pensa que eu e tu temos alguma coisa. Descobriu que tenho saído contigo e pensa que o traí. Eu beijei-te, mas…
- O que é que tu sentes, Mel? – Mel baixou o olhar. Nem ela própria sabia quais os seus sentimentos. Tom sorriu e aproximou os seus lábios do ouvido de Mel.
- Para mim, és especial e isso basta. – Tom deu-lhe um beijo na testa e levantou-se para sair do quarto.
- Tens aí toalhas, se quiseres tomar banho. Passo aqui antes de me deitar. – Tom piscou-lhe o olho, sorriu e saiu. Mel levantou-se, pegou nas toalhas e dirigiu-se à casa de banho do quarto de Tom. A tempestade lá fora piorara. Os trovões faziam-se ouvir, a chuva caía sem parar. Mel abriu a torneira e o vapor quente invadiu imediatamente toda a divisão. Mel tirou as suas roupas ainda um pouco húmidas e mergulhou debaixo do chuveiro. Fechou os olhos e deixou a água quente escorrer pelo seu corpo despido. Aquele ambiente ajudava-a a pensar. Sabia que tinha de tomar uma decisão. Estava a apaixonar-se por Tom. Já não o podia negar. A luz da casa de banho apagara-se. Mel ficou imóvel. A luz dos relâmpagos atravessava a casa de banho.
- Entra. Estás gelada. – Mel entrou e Tom fechou a porta. Mel olhou em volta. Num dos sofás em frente de um ecrã gigante que passava um filme alemão, Bill dormia, aconchegado por um cobertor vermelho.
- Vamos para o meu quarto, para não acordarmos o meu irmão. – Subiram as escadas até ao quarto de Tom em silêncio. Mel entrou no quarto, enquanto Tom foi buscar umas toalhas para Mel poder tomar banho. Mel deitou a cabeça numa das almofadas da cama de Tom e fechou os olhos. Na sua mente, a imagem de Dan e de Tom, competiam. Começava a sentir-se dividida. Ainda amava Dan, mas Tom fazia-a sentir-se especial. Sentiu um corpo deitar-se ao seu lado e Mel abriu os olhos.
- Queres-me contar o que aconteceu?
- Não sei Tom.
- Desabafar faz sempre bem. Aprendi isso contigo. Por isso, agora é a minha vez de retribuir.
- O Dan… Ele pensa que eu e tu temos alguma coisa. Descobriu que tenho saído contigo e pensa que o traí. Eu beijei-te, mas…
- O que é que tu sentes, Mel? – Mel baixou o olhar. Nem ela própria sabia quais os seus sentimentos. Tom sorriu e aproximou os seus lábios do ouvido de Mel.
- Para mim, és especial e isso basta. – Tom deu-lhe um beijo na testa e levantou-se para sair do quarto.
- Tens aí toalhas, se quiseres tomar banho. Passo aqui antes de me deitar. – Tom piscou-lhe o olho, sorriu e saiu. Mel levantou-se, pegou nas toalhas e dirigiu-se à casa de banho do quarto de Tom. A tempestade lá fora piorara. Os trovões faziam-se ouvir, a chuva caía sem parar. Mel abriu a torneira e o vapor quente invadiu imediatamente toda a divisão. Mel tirou as suas roupas ainda um pouco húmidas e mergulhou debaixo do chuveiro. Fechou os olhos e deixou a água quente escorrer pelo seu corpo despido. Aquele ambiente ajudava-a a pensar. Sabia que tinha de tomar uma decisão. Estava a apaixonar-se por Tom. Já não o podia negar. A luz da casa de banho apagara-se. Mel ficou imóvel. A luz dos relâmpagos atravessava a casa de banho.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 27º Capítulo
- Mel que se passou? Aconteceu alguma coisa com o Dan?
- Não. Eu e ele chateamo-nos.
- Pensei que tinha acontecido algo de grave.
- Isto é grave Tom!
- Eu sei, desculpa.
- Detesto chatear-me com ele.
- Mas afinal, chatearam-se porquê?
- Não te quero contar por telemóvel. Podemos encontrar-nos?
- Claro que sim. Vem até minha casa. Se quiseres passas aqui a noite, para as coisas acalmarem.
- Está bem. Vou só buscar as minhas coisas e vou para aí. Obrigada Tom.
- De nada. Tudo o que eu quero é ver-te bem. Vá, estou à tua espera. Beijinhos.
- Beijinhos. – Mel não pôde evitar corar ligeiramente, quando ouviu as palavras de Tom. Desligou o telemóvel e voltou ao seu quarto de hotel. Dan já lá não se encontrava. Mel arrumou algumas roupas numa mochila e dirigiu-se à recepção do hotel.
- Boa noite menina Melinda.
- Boa noite. Seria possível chamar-me um táxi?
- Claro que sim menina. – O recepcionista pegou num dos telefones e, no seu alemão perfeito, pediu um táxi. Minutos depois, o taxista apitava à porta do hotel.
- O táxi chegou menina.
- Sim, obrigada. Será possível fazer-me um favor?
- Claro menina.
- Se o Daniel perguntar por mim, diga-lhe que não passo cá a noite, mas que não precisa de se preocupar.
- Com certeza menina. – Mel sorriu ao recepcionista e dirigiu-se ao táxi. Chovia fortemente, o que fazia com que não se visse ninguém na rua. Mel indicou a rua de Tom ao taxista. Quinze minutos depois, o táxi parava em frente da grande casa, já familiar a Mel. Mel correu até à porta, na tentativa de não ficar encharcada. Tocou à campainha e Tom abriu-lhe a porta com um sorriso.
- Não. Eu e ele chateamo-nos.
- Pensei que tinha acontecido algo de grave.
- Isto é grave Tom!
- Eu sei, desculpa.
- Detesto chatear-me com ele.
- Mas afinal, chatearam-se porquê?
- Não te quero contar por telemóvel. Podemos encontrar-nos?
- Claro que sim. Vem até minha casa. Se quiseres passas aqui a noite, para as coisas acalmarem.
- Está bem. Vou só buscar as minhas coisas e vou para aí. Obrigada Tom.
- De nada. Tudo o que eu quero é ver-te bem. Vá, estou à tua espera. Beijinhos.
- Beijinhos. – Mel não pôde evitar corar ligeiramente, quando ouviu as palavras de Tom. Desligou o telemóvel e voltou ao seu quarto de hotel. Dan já lá não se encontrava. Mel arrumou algumas roupas numa mochila e dirigiu-se à recepção do hotel.
- Boa noite menina Melinda.
- Boa noite. Seria possível chamar-me um táxi?
- Claro que sim menina. – O recepcionista pegou num dos telefones e, no seu alemão perfeito, pediu um táxi. Minutos depois, o taxista apitava à porta do hotel.
- O táxi chegou menina.
- Sim, obrigada. Será possível fazer-me um favor?
- Claro menina.
- Se o Daniel perguntar por mim, diga-lhe que não passo cá a noite, mas que não precisa de se preocupar.
- Com certeza menina. – Mel sorriu ao recepcionista e dirigiu-se ao táxi. Chovia fortemente, o que fazia com que não se visse ninguém na rua. Mel indicou a rua de Tom ao taxista. Quinze minutos depois, o táxi parava em frente da grande casa, já familiar a Mel. Mel correu até à porta, na tentativa de não ficar encharcada. Tocou à campainha e Tom abriu-lhe a porta com um sorriso.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 26º Capítulo
Mel arrumava algumas das suas roupas quando Dan entrou no quarto. Mel sorriu-lhe de forma carinhosa e deu-lhe um pequeno beijo nos lábios. Dan sentou-se numa cadeira do quarto e observou Mel. Encontrava-se sério e distante. Não trazia o seu habitual sorriso. Mel apercebeu-se disso e questionou-o.
- Passou-se alguma coisa Danny?
- Mel… Eu já sei de tudo.
- De tudo? De tudo o quê?
- Eu sei que tu andas a sair com outro.
- Dan espera. Não é o que tu estás a pensar….
- Não? Então é o quê? Vais-me dizer que não se passa nada entre vocês?
- Não, não se passa. Nós somos só amigos.
- Amigos? Eu não sou burro Mel. Eu vi-vos juntos, muito próximos por sinal.
- Ele perdeu a namorada. Precisa de apoio.
- Que arranje outra. Se ela o deixou é porque teve os seus motivos.
- Ela morreu!! Será que não consegues perceber que ele está a sofrer? Ele precisa de alguém que o ouça. – Berrou Mel. Abriu a porta do quarto pronta para sair. Virou-se uma última vez para Dan.
- E se queres saber, de certeza que era melhor eu namorar com ele do que com um insensível como tu! – Saiu e fechou a porta atrás de si com força. Pegou no seu telemóvel e procurou o número de Tom. Carregou no verde e encostou o telemóvel ao seu ouvido à espera que Tom atendesse.
- Sim?
- Tom… Eu e o Dan… - Mel falava com o choro na voz e Tom apercebeu-se.
- Passou-se alguma coisa Danny?
- Mel… Eu já sei de tudo.
- De tudo? De tudo o quê?
- Eu sei que tu andas a sair com outro.
- Dan espera. Não é o que tu estás a pensar….
- Não? Então é o quê? Vais-me dizer que não se passa nada entre vocês?
- Não, não se passa. Nós somos só amigos.
- Amigos? Eu não sou burro Mel. Eu vi-vos juntos, muito próximos por sinal.
- Ele perdeu a namorada. Precisa de apoio.
- Que arranje outra. Se ela o deixou é porque teve os seus motivos.
- Ela morreu!! Será que não consegues perceber que ele está a sofrer? Ele precisa de alguém que o ouça. – Berrou Mel. Abriu a porta do quarto pronta para sair. Virou-se uma última vez para Dan.
- E se queres saber, de certeza que era melhor eu namorar com ele do que com um insensível como tu! – Saiu e fechou a porta atrás de si com força. Pegou no seu telemóvel e procurou o número de Tom. Carregou no verde e encostou o telemóvel ao seu ouvido à espera que Tom atendesse.
- Sim?
- Tom… Eu e o Dan… - Mel falava com o choro na voz e Tom apercebeu-se.
domingo, 24 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 25º Capítulo
http://www.youtube.com/watch?v=wZmvJknzLfU&feature=related
Almoçaram e Mel encontrava-se impaciente por saber a ideia de Tom. Depois do almoço, Tom encaminhou Mel para o telhado do edifício. Mel fechou os olhos e sentiu a brisa fresca percorrer o seu corpo. Daquela altura, nenhum barulho era possível ouvir-se. Apenas os outros edifícios os rodeavam. Tom sentou-se no rebordo do telhado e Mel deitou a sua cabeça no colo de Tom. Fechou os olhos e Tom acariciou-lhe os seus longos cabelos. Mel sentia-se estranha. Versos de uma música surgiam na sua mente. Sentiu uma tristeza que desconhecia. Como uma tristeza que nunca tinha sido esquecida e sentia agora necessidade de se libertar. Os versos que passeavam livres na sua cabeça, juntaram-se fazendo a introdução de uma melodia. Sussurrou-os.
My tears run down like razorblades
And no, I’m not the one to blame
It’s you ‘ or is it me?
And all the words we never say
Come out and now we’re all ashamed
And there’s no sense in playing games
When you’ve done all you can do
Tom ouviu os sussurros de Mel. Olhou a sua face serena e calma. Continuou-lhe a melodia.
But now it’s over, it’s over, why is it over?
We had the chance to make it
Now it’s over, it’s over, it can’t be over
I wish that I could take it back But it’s over
Mel sorria ainda com os olhos fechados. Sabia que Tom se sentia como ela. Concentrou-se em encontrar os versos adequados para a melodia, até aí construída.
I lose myself in all these fights
I lose my sense of wrong and right
I cry, I cry
It’s shaking from the pain that’s in my head
I just wanna crawl into my bed
And throw away the life I led
But I won’t let it die, but I won’t let it die
Tom encontrava sentido na canção. Simbolizava todos os sentimentos guardados dentro de si. Sorriu e prosseguiu.
But now it’s over, it’s over, why is it over?
We had the chance to make it
Now it’s over, it’s over, it can’t be over
I wish that I could take it back
Mel sentia-se de novo mais feliz. A súbita tristeza que aparecera, começava a desaparecer. Compreendia o porquê de Tom ter escolhido tais versos. Continuou.
I’m falling apart, I’m falling apart
Don’t say this won’t last forever
You’re breaking my heart, you’re breaking my heart
Don’t tell me that we will never be together
We could be, over and over
We could be, forever
O coração de Tom batia aceleradamente. Sentia uma ligação com Mel. Conseguir expressar os seus sentimentos, era tudo que Tom desejava. E estava a consegui-lo graças a Mel. Repetiu os seus versos.
I’m falling apart, I’m falling apart
Don’t say this won’t last forever
You’re breaking my heart, you’re breaking my heart
Don’t tell me that we will never be together
We could be, over and over
We could be, forever
Ambos sorriam de satisfação, com a música que estavam a criar. Decidiram acabar a música em conjunto.
It’s not over, it’s not over, it’s never over
Unless you let it take you
It’s not over, it’s not over, it’s not over
Unless you let it break you It’s not over
Ambos tinham cantado o mesmo, por mais estranho que lhes parecesse. Uma transmissão de pensamentos, havia passado pelos dois ao mesmo tempo. Era algo irreal. Mas, quem eram eles para não acreditarem no impossível?
Almoçaram e Mel encontrava-se impaciente por saber a ideia de Tom. Depois do almoço, Tom encaminhou Mel para o telhado do edifício. Mel fechou os olhos e sentiu a brisa fresca percorrer o seu corpo. Daquela altura, nenhum barulho era possível ouvir-se. Apenas os outros edifícios os rodeavam. Tom sentou-se no rebordo do telhado e Mel deitou a sua cabeça no colo de Tom. Fechou os olhos e Tom acariciou-lhe os seus longos cabelos. Mel sentia-se estranha. Versos de uma música surgiam na sua mente. Sentiu uma tristeza que desconhecia. Como uma tristeza que nunca tinha sido esquecida e sentia agora necessidade de se libertar. Os versos que passeavam livres na sua cabeça, juntaram-se fazendo a introdução de uma melodia. Sussurrou-os.
My tears run down like razorblades
And no, I’m not the one to blame
It’s you ‘ or is it me?
And all the words we never say
Come out and now we’re all ashamed
And there’s no sense in playing games
When you’ve done all you can do
Tom ouviu os sussurros de Mel. Olhou a sua face serena e calma. Continuou-lhe a melodia.
But now it’s over, it’s over, why is it over?
We had the chance to make it
Now it’s over, it’s over, it can’t be over
I wish that I could take it back But it’s over
Mel sorria ainda com os olhos fechados. Sabia que Tom se sentia como ela. Concentrou-se em encontrar os versos adequados para a melodia, até aí construída.
I lose myself in all these fights
I lose my sense of wrong and right
I cry, I cry
It’s shaking from the pain that’s in my head
I just wanna crawl into my bed
And throw away the life I led
But I won’t let it die, but I won’t let it die
Tom encontrava sentido na canção. Simbolizava todos os sentimentos guardados dentro de si. Sorriu e prosseguiu.
But now it’s over, it’s over, why is it over?
We had the chance to make it
Now it’s over, it’s over, it can’t be over
I wish that I could take it back
Mel sentia-se de novo mais feliz. A súbita tristeza que aparecera, começava a desaparecer. Compreendia o porquê de Tom ter escolhido tais versos. Continuou.
I’m falling apart, I’m falling apart
Don’t say this won’t last forever
You’re breaking my heart, you’re breaking my heart
Don’t tell me that we will never be together
We could be, over and over
We could be, forever
O coração de Tom batia aceleradamente. Sentia uma ligação com Mel. Conseguir expressar os seus sentimentos, era tudo que Tom desejava. E estava a consegui-lo graças a Mel. Repetiu os seus versos.
I’m falling apart, I’m falling apart
Don’t say this won’t last forever
You’re breaking my heart, you’re breaking my heart
Don’t tell me that we will never be together
We could be, over and over
We could be, forever
Ambos sorriam de satisfação, com a música que estavam a criar. Decidiram acabar a música em conjunto.
It’s not over, it’s not over, it’s never over
Unless you let it take you
It’s not over, it’s not over, it’s not over
Unless you let it break you It’s not over
Ambos tinham cantado o mesmo, por mais estranho que lhes parecesse. Uma transmissão de pensamentos, havia passado pelos dois ao mesmo tempo. Era algo irreal. Mas, quem eram eles para não acreditarem no impossível?
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 24º Capítulo
- Adoro.
- Ainda bem. Vamos almoçar?
- Isto é só para nós?
- Claro. – Disse Tom, desviando a cadeira para Mel se puder sentar.
- Nunca pensei que existisse um sítio destes no centro de Berlim.
- É normal. Não é muito conhecido, sendo num sítio como este. É o restaurante de um amigo do meu padrasto.
- Costumas vir aqui muitas vezes?
- Agora não. Vinha aqui várias vezes, enquanto a minha namorada era viva. É a primeira vez que cá volto depois da sua morte.
- Devias fazê-la tão feliz.
- Estava sempre a pedir-me para cá virmos. Ela adorava a vista. – Disse Tom olhando para a linha do horizonte e sorrindo. Ambos fizeram silêncio e deixaram-se ser envolvidos na paisagem. Pouco depois, um empregado do restaurante aproximou-se para os servir.
- Bom apetite.
- Obrigado. – O empregado voltou a afastar-se da mesa.
- Espero que gostes. Pelo menos a minha namorada gostava. – Mel olhou para o prato com o típico “Fillet Mignon” e os seus olhos brilharam.
- Era o seu prato preferido.
- Também é o meu. Somos mesmo parecidas.
- Eu sei… - Tom não conseguiu evitar ficar distante e deixar-se ser levado pelas suas recordações por alguns momentos.
- Tom estás bem?
- Sim. Então, está bom?
- Está óptimo. Já sabes onde me vais levar durante a tarde?
- Ainda não. Tenho um pequeno problema.
- Qual?
- Posso ser reconhecido.
- Se houver muitos problemas, podemos ficar aqui. Eu não me importo. A vista é maravilhosa…
- Então eu tenho uma ideia.
- Qual?
- Depois de almoçar, logo vês.
- Ainda bem. Vamos almoçar?
- Isto é só para nós?
- Claro. – Disse Tom, desviando a cadeira para Mel se puder sentar.
- Nunca pensei que existisse um sítio destes no centro de Berlim.
- É normal. Não é muito conhecido, sendo num sítio como este. É o restaurante de um amigo do meu padrasto.
- Costumas vir aqui muitas vezes?
- Agora não. Vinha aqui várias vezes, enquanto a minha namorada era viva. É a primeira vez que cá volto depois da sua morte.
- Devias fazê-la tão feliz.
- Estava sempre a pedir-me para cá virmos. Ela adorava a vista. – Disse Tom olhando para a linha do horizonte e sorrindo. Ambos fizeram silêncio e deixaram-se ser envolvidos na paisagem. Pouco depois, um empregado do restaurante aproximou-se para os servir.
- Bom apetite.
- Obrigado. – O empregado voltou a afastar-se da mesa.
- Espero que gostes. Pelo menos a minha namorada gostava. – Mel olhou para o prato com o típico “Fillet Mignon” e os seus olhos brilharam.
- Era o seu prato preferido.
- Também é o meu. Somos mesmo parecidas.
- Eu sei… - Tom não conseguiu evitar ficar distante e deixar-se ser levado pelas suas recordações por alguns momentos.
- Tom estás bem?
- Sim. Então, está bom?
- Está óptimo. Já sabes onde me vais levar durante a tarde?
- Ainda não. Tenho um pequeno problema.
- Qual?
- Posso ser reconhecido.
- Se houver muitos problemas, podemos ficar aqui. Eu não me importo. A vista é maravilhosa…
- Então eu tenho uma ideia.
- Qual?
- Depois de almoçar, logo vês.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 23º Capítulo
- Olá Tom.
- Olá.
- Então, já sabes onde me vais levar?
- Claro. Podemos ir?
- Sim. – Viajaram aproximadamente cinco minutos de carro. Tom parou em frente de um enorme edifício. Voltou a soltar as suas rastas do gorro. Abriu o porta-luvas em frente de Mel e retirou um boné e outro gorro, desta vez preto. Prendeu as rastas e colocou o boné sobre o gorro.
- Prefiro ver-te assim. – Disse-lhe Mel, que de seguida sorriu.
- Ainda bem. Vamos?
- Vamos. – Saíram do carro e entraram no edifício. Dirigiram-se para um dos elevadores e Tom pressionou o botão do último andar.
- Onde vamos Tom?
- Não te preocupes, já vais ver. – O elevador subiu até ao último piso. Ambos saíram. Entraram no que parecia ser um restaurante. Tom encaminhou Mel até ao recepcionista do restaurante, que falava ao telefone. Avistou Tom e Mel, desligou o telefone e sorriu-lhes. Falou-lhes em alemão, o que fez com que Mel não o percebesse.
- Boa tarde. Têm alguma reserva?
- Boa tarde. Sim. Tom Kaulitz, por favor.
- Com certeza. Sigam-me, por favor. – Tom e Mel assim o fizeram. Atravessaram o restaurante e saíram para uma espécie de varanda que pertencia ao restaurante.
- Aqui está. Espero que esteja do seu agrado menino Kaulitz.
- Sim, muito obrigado.
- Com licença. – O recepcionista retirou-se de volta ao seu posto de trabalho. Tom olhou para Mel e sorriu.
- Então, gostas? – Mel olhava para o cenário à sua frente com uma cara de espanto. Uma mesa posta para apenas duas pessoas esperava por eles. Mel conseguia ver a cidade de Berlim a desaparecer no horizonte. Conseguia ouvir os pássaros cantarem.
- Olá.
- Então, já sabes onde me vais levar?
- Claro. Podemos ir?
- Sim. – Viajaram aproximadamente cinco minutos de carro. Tom parou em frente de um enorme edifício. Voltou a soltar as suas rastas do gorro. Abriu o porta-luvas em frente de Mel e retirou um boné e outro gorro, desta vez preto. Prendeu as rastas e colocou o boné sobre o gorro.
- Prefiro ver-te assim. – Disse-lhe Mel, que de seguida sorriu.
- Ainda bem. Vamos?
- Vamos. – Saíram do carro e entraram no edifício. Dirigiram-se para um dos elevadores e Tom pressionou o botão do último andar.
- Onde vamos Tom?
- Não te preocupes, já vais ver. – O elevador subiu até ao último piso. Ambos saíram. Entraram no que parecia ser um restaurante. Tom encaminhou Mel até ao recepcionista do restaurante, que falava ao telefone. Avistou Tom e Mel, desligou o telefone e sorriu-lhes. Falou-lhes em alemão, o que fez com que Mel não o percebesse.
- Boa tarde. Têm alguma reserva?
- Boa tarde. Sim. Tom Kaulitz, por favor.
- Com certeza. Sigam-me, por favor. – Tom e Mel assim o fizeram. Atravessaram o restaurante e saíram para uma espécie de varanda que pertencia ao restaurante.
- Aqui está. Espero que esteja do seu agrado menino Kaulitz.
- Sim, muito obrigado.
- Com licença. – O recepcionista retirou-se de volta ao seu posto de trabalho. Tom olhou para Mel e sorriu.
- Então, gostas? – Mel olhava para o cenário à sua frente com uma cara de espanto. Uma mesa posta para apenas duas pessoas esperava por eles. Mel conseguia ver a cidade de Berlim a desaparecer no horizonte. Conseguia ouvir os pássaros cantarem.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 22º Capítulo
Na manhã seguinte, Tom acordou bastante cedo. Não tinha conseguido dormir nada durante a noite. Vestiu as suas habituais roupas largas. Escondeu as suas longas rastas loiras num gorro. Para completar, colocou os seus óculos de sol. Saiu de casa pouco depois do amanhecer, precisava de ficar sozinho por momentos, longe de tudo. Seguiu viagem com o seu carro. Afastou-se de Berlim. Parou o carro perto de um lago. Saiu e encaminhou-se em direcção ao lago. O cheiro da relva verde invadia-o. Sentou-se na margem do lago. Fixou a água do lago que repousava. Retirou o gorro deixando as suas rastas soltas. O vento agitava-as ligeiramente. Uma lágrima escorreu por detrás dos seus óculos escuros.
- Não Tom. Não te podes apaixonar pela Mel. Ela tem namorado e sabes que a vossa relação nunca irá dar certo. – Sussurrou estas palavras com a maior convicção que conseguiu ter naquele momento. Levantou-se com o olhar preso ao chão. A lágrima caiu do seu rosto, desaparecendo na relva. Voltou a entrar no carro e dirigiu-se de volta a Berlim. Já se encontrava na hora de se encontrar com Mel. Dirigiu-se até ao hotel, que se situava no centro de Berlim. Voltou a esconder as suas rastas no gorro, para não ser reconhecido. Continuava sem retirar os seus óculos escuros. Entrou no hotel e dirigiu-se para a recepção.
- Bom dia. Será que podia informar a menina Melinda Allen de que estou à sua espera?
- Ela está ali menino. – Respondeu-lhe a recepcionista. Tom voltou-se e viu Mel dirigir-se na sua direcção, com o seu habitual sorriso. Tom sorriu também ao vê-la. Era algo que já não podia evitar. Mel trazia de novo um vestido. Preto, ligeiramente acima do joelho. Vestia um pequeno casaco sobre ele. Calçava umas sandálias pretas com um salto não muito alto. No cabelo, uma estrela preta reflectia-se com a luz. Mel aproximou-se de Tom e beijou-o na face, fazendo-o estremecer.
- Não Tom. Não te podes apaixonar pela Mel. Ela tem namorado e sabes que a vossa relação nunca irá dar certo. – Sussurrou estas palavras com a maior convicção que conseguiu ter naquele momento. Levantou-se com o olhar preso ao chão. A lágrima caiu do seu rosto, desaparecendo na relva. Voltou a entrar no carro e dirigiu-se de volta a Berlim. Já se encontrava na hora de se encontrar com Mel. Dirigiu-se até ao hotel, que se situava no centro de Berlim. Voltou a esconder as suas rastas no gorro, para não ser reconhecido. Continuava sem retirar os seus óculos escuros. Entrou no hotel e dirigiu-se para a recepção.
- Bom dia. Será que podia informar a menina Melinda Allen de que estou à sua espera?
- Ela está ali menino. – Respondeu-lhe a recepcionista. Tom voltou-se e viu Mel dirigir-se na sua direcção, com o seu habitual sorriso. Tom sorriu também ao vê-la. Era algo que já não podia evitar. Mel trazia de novo um vestido. Preto, ligeiramente acima do joelho. Vestia um pequeno casaco sobre ele. Calçava umas sandálias pretas com um salto não muito alto. No cabelo, uma estrela preta reflectia-se com a luz. Mel aproximou-se de Tom e beijou-o na face, fazendo-o estremecer.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 21º Capítulo
Bill tentava a todo custo acordar Tom.
- Tom, acorda. Vá lá Tom.
- Deixa-me dormir Bill. Vai-te embora.
- Ok. Vou só dizer à Mel que não queres falar com ela. – Tom abriu os olhos e rapidamente se sentou na sua cama.
- A Mel?
- Sim. Ela telefonou para o teu telemóvel e eu atendi. Pega. – Bill passou o telemóvel para as mãos de Tom, que ficou paralisado a olhar para ele.
- Então, não vais falar com ela?
- Vou, vou. Importas-te de sair por uns minutos?
- Agora tens segredos para o teu gémeo? Mas tudo bem, eu saio.
- Sabes bem que não é isso, mas eu já te explico. – Bill retirou-se do quarto. Finalmente, Tom encostou o seu telemóvel ao ouvido.
- Sim?
- Olá Tom.
- Olá. Passa-se alguma coisa?
- Não, nada de especial. Só queria combinar o nosso próximo encontro.
- Claro, quando quiseres.
- Quando é que estás livre?
- Neste momento, estou de férias da banda, ou seja, tenho todo o tempo livre… para ti.
- Ok… Então amanhã podes vir ter comigo?
- Claro. Se quiseres mostro-te um pouco da cidade.
- Agradecia-te por isso.
- Então fica combinado. Amanhã por volta da hora de almoço, vou-te buscar. Almoçámos juntos e vamos passear. Está bom para ti?
- Perfeito. Até amanhã. Beijinhos.
- Beijinhos. – Tom desligou e ficou a reflectir sobre o programa que tinha decidido para o dia seguinte. Perguntava-se se teria feito bem em combinar mais uma saída com Mel. Tinha medo que voltasse a acontecer alguma coisa entre ambos.
- Tom, acorda. Vá lá Tom.
- Deixa-me dormir Bill. Vai-te embora.
- Ok. Vou só dizer à Mel que não queres falar com ela. – Tom abriu os olhos e rapidamente se sentou na sua cama.
- A Mel?
- Sim. Ela telefonou para o teu telemóvel e eu atendi. Pega. – Bill passou o telemóvel para as mãos de Tom, que ficou paralisado a olhar para ele.
- Então, não vais falar com ela?
- Vou, vou. Importas-te de sair por uns minutos?
- Agora tens segredos para o teu gémeo? Mas tudo bem, eu saio.
- Sabes bem que não é isso, mas eu já te explico. – Bill retirou-se do quarto. Finalmente, Tom encostou o seu telemóvel ao ouvido.
- Sim?
- Olá Tom.
- Olá. Passa-se alguma coisa?
- Não, nada de especial. Só queria combinar o nosso próximo encontro.
- Claro, quando quiseres.
- Quando é que estás livre?
- Neste momento, estou de férias da banda, ou seja, tenho todo o tempo livre… para ti.
- Ok… Então amanhã podes vir ter comigo?
- Claro. Se quiseres mostro-te um pouco da cidade.
- Agradecia-te por isso.
- Então fica combinado. Amanhã por volta da hora de almoço, vou-te buscar. Almoçámos juntos e vamos passear. Está bom para ti?
- Perfeito. Até amanhã. Beijinhos.
- Beijinhos. – Tom desligou e ficou a reflectir sobre o programa que tinha decidido para o dia seguinte. Perguntava-se se teria feito bem em combinar mais uma saída com Mel. Tinha medo que voltasse a acontecer alguma coisa entre ambos.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 20º Capítulo
O telemóvel de Mel continuava a tocar incessantemente. Mel apercebeu-se de que poderia ser Dan a tentar contactá-la. Afastou Tom de si e atendeu o telemóvel.
- Sim?
- Mel? Onde é que estás?
- Vim passear pela cidade. Queria conhecê-la melhor.
- E era necessário teres saído sem avisar? Deixaste-me preocupado.
- Desculpa Dan. Não era essa a minha intenção.
- Eu já estou no hotel. Queres que te vá buscar?
- Não estou muito longe do hotel. Eu vou aí ter.
- Ok. Estou à tua espera.
- Beijinhos. – Mel desligou o telemóvel e olhou para Tom. Este, encontrava-se sentado no chão de cabeça baixa. Tinha-se apercebido de que cometera um erro ao beijar Mel.
- Desculpa Tom, tenho de voltar para o hotel.
- Claro, eu percebo. Eu levo-te.
- É melhor eu ir de táxi.
- Demoras o dobro do tempo se chamares um táxi. Prefiro levar-te. – Disse Tom levantando-se e pegando na chave do seu carro. Ambos saíram de casa, em direcção ao Cadillac de Tom. Foram grande parte do caminho até ao hotel em silêncio. Evitaram o olhar um do outro. Tom parou o seu carro em frente do hotel onde Mel estava hospedada. Voltou a não olhar Mel nos olhos. Mel, levantou-lhe o queixo.
- Desculpa por não puder voltar a fazer-te feliz.
- Não é a ti que isso compete. – Mel beijou a face de Tom, e deixou que uma lágrima caísse no seu rosto, graças às palavras de Tom.
- Podemos voltar a estar juntos? – Perguntou-lhe Tom, na esperança de obter uma resposta positiva.
- Claro que sim. Quando o Dan não puder estar comigo, eu ligo-te. – Mel abriu a porta do carro e saiu. Voltou a olhar para Tom.
- Adeus Tom. – Tom não lhe respondeu. Sentia que todas as forças lhe tinham sido tiradas. Voltou para sua casa. Deitou-se na sua cama e fechou os olhos. Deixou-se levar para o mundo dos sonhos, onde tudo voltava a ser como antes. Tom e a sua namorada voltavam a estar juntos e felizes, tal como Tom se recordava.
- Sim?
- Mel? Onde é que estás?
- Vim passear pela cidade. Queria conhecê-la melhor.
- E era necessário teres saído sem avisar? Deixaste-me preocupado.
- Desculpa Dan. Não era essa a minha intenção.
- Eu já estou no hotel. Queres que te vá buscar?
- Não estou muito longe do hotel. Eu vou aí ter.
- Ok. Estou à tua espera.
- Beijinhos. – Mel desligou o telemóvel e olhou para Tom. Este, encontrava-se sentado no chão de cabeça baixa. Tinha-se apercebido de que cometera um erro ao beijar Mel.
- Desculpa Tom, tenho de voltar para o hotel.
- Claro, eu percebo. Eu levo-te.
- É melhor eu ir de táxi.
- Demoras o dobro do tempo se chamares um táxi. Prefiro levar-te. – Disse Tom levantando-se e pegando na chave do seu carro. Ambos saíram de casa, em direcção ao Cadillac de Tom. Foram grande parte do caminho até ao hotel em silêncio. Evitaram o olhar um do outro. Tom parou o seu carro em frente do hotel onde Mel estava hospedada. Voltou a não olhar Mel nos olhos. Mel, levantou-lhe o queixo.
- Desculpa por não puder voltar a fazer-te feliz.
- Não é a ti que isso compete. – Mel beijou a face de Tom, e deixou que uma lágrima caísse no seu rosto, graças às palavras de Tom.
- Podemos voltar a estar juntos? – Perguntou-lhe Tom, na esperança de obter uma resposta positiva.
- Claro que sim. Quando o Dan não puder estar comigo, eu ligo-te. – Mel abriu a porta do carro e saiu. Voltou a olhar para Tom.
- Adeus Tom. – Tom não lhe respondeu. Sentia que todas as forças lhe tinham sido tiradas. Voltou para sua casa. Deitou-se na sua cama e fechou os olhos. Deixou-se levar para o mundo dos sonhos, onde tudo voltava a ser como antes. Tom e a sua namorada voltavam a estar juntos e felizes, tal como Tom se recordava.
domingo, 10 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 19º Capítulo
- Nós… somos iguais.
- Por isso eu tive aquela reacção da primeira vez que te vi. Pensei que eras ela.
- Gostava de ser. Para puder voltar a fazer-te sorrir. – Tom levantou-se e dirigiu-se até à sua cama. Levantou a almofada que lá se encontrava e pegou numa foto. Voltou para junto de Mel e colocou também essa foto na sua mão. Mel visualizou-a com todo o cuidado.
- Nunca me separo dessa foto. Foi o último momento que passámos juntos e o mais especial, porque depois disso, tornei-a inteiramente minha, pela primeira vez.
- Estavas a pedi-la em casamento?
- Não. Éramos exageradamente novos, apesar de eu não me importar de o ter feito. Estava apenas a dar-lhe uma prova do meu amor.
- Vocês nunca tinham tido relações?
- Ela achava que para provar o amor entre duas pessoas não era necessário haver sexo. E eu nunca a pressionei. Por isso da primeira vez que o fizemos, foi especial e única.
- E foi depois disso que ela…
- Sim. Ela faleceu no dia seguinte. – Tom proferiu estas últimas palavras com as lágrimas a surgirem nos seus olhos. Ainda lhe era demasiado difícil admitir a morte da sua namorada, apesar de já ter passado imenso tempo. Mel aproximou-se de Tom e deixou-se ser abraçada. Lentamente, o abraço foi-se tornando numa coisa mais íntima. Os seus lábios aproximavam-se cada vez mais. Mel pensava em Dan e no que lhe iria fazer se beijasse Tom. Perdeu as suas forças e não resistiu aos lábios de Tom. Tom pousou a sua mão direita sobre a delicada cintura de Mel, fazendo-a aproximar-se ainda mais. Deitou-se no chão, com Mel em cima de si. O telemóvel de Mel tocava. Tom não a largava, nem Mel queria que Tom o fizesse realmente.
- Por isso eu tive aquela reacção da primeira vez que te vi. Pensei que eras ela.
- Gostava de ser. Para puder voltar a fazer-te sorrir. – Tom levantou-se e dirigiu-se até à sua cama. Levantou a almofada que lá se encontrava e pegou numa foto. Voltou para junto de Mel e colocou também essa foto na sua mão. Mel visualizou-a com todo o cuidado.
- Nunca me separo dessa foto. Foi o último momento que passámos juntos e o mais especial, porque depois disso, tornei-a inteiramente minha, pela primeira vez.
- Estavas a pedi-la em casamento?
- Não. Éramos exageradamente novos, apesar de eu não me importar de o ter feito. Estava apenas a dar-lhe uma prova do meu amor.
- Vocês nunca tinham tido relações?
- Ela achava que para provar o amor entre duas pessoas não era necessário haver sexo. E eu nunca a pressionei. Por isso da primeira vez que o fizemos, foi especial e única.
- E foi depois disso que ela…
- Sim. Ela faleceu no dia seguinte. – Tom proferiu estas últimas palavras com as lágrimas a surgirem nos seus olhos. Ainda lhe era demasiado difícil admitir a morte da sua namorada, apesar de já ter passado imenso tempo. Mel aproximou-se de Tom e deixou-se ser abraçada. Lentamente, o abraço foi-se tornando numa coisa mais íntima. Os seus lábios aproximavam-se cada vez mais. Mel pensava em Dan e no que lhe iria fazer se beijasse Tom. Perdeu as suas forças e não resistiu aos lábios de Tom. Tom pousou a sua mão direita sobre a delicada cintura de Mel, fazendo-a aproximar-se ainda mais. Deitou-se no chão, com Mel em cima de si. O telemóvel de Mel tocava. Tom não a largava, nem Mel queria que Tom o fizesse realmente.
sábado, 9 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 19º Capítulo
- Nós… somos iguais.
- Por isso eu tive aquela reacção da primeira vez que te vi. Pensei que eras ela.
- Gostava de ser. Para puder voltar a fazer-te sorrir. – Tom levantou-se e dirigiu-se até à sua cama. Levantou a almofada que lá se encontrava e pegou numa foto. Voltou para junto de Mel e colocou também essa foto na sua mão. Mel visualizou-a com todo o cuidado.
- Nunca me separo dessa foto. Foi o último momento que passámos juntos e o mais especial, porque depois disso, tornei-a inteiramente minha, pela primeira vez.
- Estavas a pedi-la em casamento?
- Não. Éramos exageradamente novos, apesar de eu não me importar de o ter feito. Estava apenas a dar-lhe uma prova do meu amor.
- Vocês nunca tinham tido relações?
- Ela achava que para provar o amor entre duas pessoas não era necessário haver sexo. E eu nunca a pressionei. Por isso da primeira vez que o fizemos, foi especial e única.
- E foi depois disso que ela…
- Sim. Ela faleceu no dia seguinte. – Tom proferiu estas últimas palavras com as lágrimas a surgirem nos seus olhos. Ainda lhe era demasiado difícil admitir a morte da sua namorada, apesar de já ter passado imenso tempo. Mel aproximou-se de Tom e deixou-se ser abraçada. Lentamente, o abraço foi-se tornando numa coisa mais íntima. Os seus lábios aproximavam-se cada vez mais. Mel pensava em Dan e no que lhe iria fazer se beijasse Tom. Perdeu as suas forças e não resistiu aos lábios de Tom. Tom pousou a sua mão direita sobre a delicada cintura de Mel, fazendo-a aproximar-se ainda mais. Deitou-se no chão, com Mel em cima de si. O telemóvel de Mel tocava. Tom não a largava, nem Mel queria que Tom o fizesse realmente.
- Por isso eu tive aquela reacção da primeira vez que te vi. Pensei que eras ela.
- Gostava de ser. Para puder voltar a fazer-te sorrir. – Tom levantou-se e dirigiu-se até à sua cama. Levantou a almofada que lá se encontrava e pegou numa foto. Voltou para junto de Mel e colocou também essa foto na sua mão. Mel visualizou-a com todo o cuidado.
- Nunca me separo dessa foto. Foi o último momento que passámos juntos e o mais especial, porque depois disso, tornei-a inteiramente minha, pela primeira vez.
- Estavas a pedi-la em casamento?
- Não. Éramos exageradamente novos, apesar de eu não me importar de o ter feito. Estava apenas a dar-lhe uma prova do meu amor.
- Vocês nunca tinham tido relações?
- Ela achava que para provar o amor entre duas pessoas não era necessário haver sexo. E eu nunca a pressionei. Por isso da primeira vez que o fizemos, foi especial e única.
- E foi depois disso que ela…
- Sim. Ela faleceu no dia seguinte. – Tom proferiu estas últimas palavras com as lágrimas a surgirem nos seus olhos. Ainda lhe era demasiado difícil admitir a morte da sua namorada, apesar de já ter passado imenso tempo. Mel aproximou-se de Tom e deixou-se ser abraçada. Lentamente, o abraço foi-se tornando numa coisa mais íntima. Os seus lábios aproximavam-se cada vez mais. Mel pensava em Dan e no que lhe iria fazer se beijasse Tom. Perdeu as suas forças e não resistiu aos lábios de Tom. Tom pousou a sua mão direita sobre a delicada cintura de Mel, fazendo-a aproximar-se ainda mais. Deitou-se no chão, com Mel em cima de si. O telemóvel de Mel tocava. Tom não a largava, nem Mel queria que Tom o fizesse realmente.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 18º Capítulo
Tom voltou a entrar no quarto com uma bandeja nas mãos. Nela trazia chá e torradas para ambos. Viu Mel com o papel na mão. Pousou a bandeja e ajoelhou-se ao lado de Mel.
- O que é isto Tom?
- A letra de uma música que eu escrevi.
- Escreveste-a porquê? É uma música tão triste.
- Quando a minha namorada morreu, eu passei dias sem falar. Tranquei-me neste quarto, não deixei ninguém entrar. Pouco comi. E essa música foi a primeira coisa que consegui fazer para expressar os meus sentimentos.
- Gosto da letra, mas…
- Sim, eu sei. É triste. E é assim que eu me sinto. Nunca a mostrei a ninguém. És a primeira pessoa a vê-la. – Mel pegou em algumas fotos que se encontravam na caixa.
- E estas fotos? Era a tua namorada?
- Sim. Quando ela morreu, eu reuni todas as fotos que tirámos juntos e guardei-as nessa caixa, para não deixar as minhas memórias desaparecerem.
- Não são as fotos que te vão manter as memórias. O que te vai impedir de as esqueceres é isto. – Pousou a sua mão sobre o lado esquerdo do peito de Tom. Tom retirou a mão de Mel. Não gostava quando lhe falavam de assuntos relacionados com o coração, porque o fazia lembrar o tempo em que estivera apaixonado.
- Eu lembro-me de todos os momentos que passámos juntos. Tanto dos últimos como dos primeiros. Lembro-me da primeira vez que trocámos um olhar. Da primeira vez que nos tocámos. Da primeira vez que nos beijamos. Da primeira vez que dissemos que nos amava-mos.
- Eu gostava de te puder voltar a ver como nas fotos. Feliz.
- Eu também gostava de puder voltar a ser assim. Mas não consigo. Não sem ela. – Tom procurou uma foto no fundo da caixa. Pegou nela e colocou-a na mão de Mel.
- Vês como ela era parecida contigo? – Mel olhou atentamente para a fotografia. Ficou espantada ao vê-la. A rapariga que sorria na foto, era igual a ela. Os lábios, os olhos, o cabelo, o tom de pele…. Tudo correspondia na perfeição.
- O que é isto Tom?
- A letra de uma música que eu escrevi.
- Escreveste-a porquê? É uma música tão triste.
- Quando a minha namorada morreu, eu passei dias sem falar. Tranquei-me neste quarto, não deixei ninguém entrar. Pouco comi. E essa música foi a primeira coisa que consegui fazer para expressar os meus sentimentos.
- Gosto da letra, mas…
- Sim, eu sei. É triste. E é assim que eu me sinto. Nunca a mostrei a ninguém. És a primeira pessoa a vê-la. – Mel pegou em algumas fotos que se encontravam na caixa.
- E estas fotos? Era a tua namorada?
- Sim. Quando ela morreu, eu reuni todas as fotos que tirámos juntos e guardei-as nessa caixa, para não deixar as minhas memórias desaparecerem.
- Não são as fotos que te vão manter as memórias. O que te vai impedir de as esqueceres é isto. – Pousou a sua mão sobre o lado esquerdo do peito de Tom. Tom retirou a mão de Mel. Não gostava quando lhe falavam de assuntos relacionados com o coração, porque o fazia lembrar o tempo em que estivera apaixonado.
- Eu lembro-me de todos os momentos que passámos juntos. Tanto dos últimos como dos primeiros. Lembro-me da primeira vez que trocámos um olhar. Da primeira vez que nos tocámos. Da primeira vez que nos beijamos. Da primeira vez que dissemos que nos amava-mos.
- Eu gostava de te puder voltar a ver como nas fotos. Feliz.
- Eu também gostava de puder voltar a ser assim. Mas não consigo. Não sem ela. – Tom procurou uma foto no fundo da caixa. Pegou nela e colocou-a na mão de Mel.
- Vês como ela era parecida contigo? – Mel olhou atentamente para a fotografia. Ficou espantada ao vê-la. A rapariga que sorria na foto, era igual a ela. Os lábios, os olhos, o cabelo, o tom de pele…. Tudo correspondia na perfeição.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 17º Capítulo
http://www.youtube.com/watch?v=bJeHk1gDT68
Mel ganhou coragem, e abraçou Tom. Tom retribuiu-lhe o abraço da melhor maneira que conseguiu. Pensou que seria um sonho, puder voltar a sentir o perfume de Mel. Abraçou-a ainda com mais força, para ter a certeza de que era real. Subiram ambos para o quarto de Tom. Sentaram-se na cama de Tom e olharam um para o outro, sem proferirem uma palavra.
- Nunca pensei ter tantas saudades de uma pessoa que mal conheço. – Começou Tom. Mel sorria. O sorriso que Tom ansiava visualizar há meses.
- Eu também. Desculpa não ter dado notícias mas…
- Não há problema. O que interessa é que agora estás aqui, comigo.
- Tens razão.
- Já tomaste o pequeno-almoço?
- Não e tu?
- Estava à tua espera. Eu vou buscar qualquer coisa e volto já. – Tom levantou-se e deu um beijo na testa de Mel. Mel viu Tom sair e deitou-se sobre a cama de Tom. Olhou o quarto em volta e reparou em algo. Uma caixa pousada perto da cama que parecia não se enquadrar no quarto. Mel levantou-se e encaminhou-se até ela. Ajoelhou-se e abriu a caixa. Dentro da caixa estavam guardadas fotos de Tom com uma rapariga. Mel pegou em algumas delas. Nas fotos podia visualizar Tom feliz. Com o seu sorriso resplandecente e o brilho no olhar. O Tom que Mel conhecia dos seus sonhos. Mel voltou a pousar as fotos e reparou num papel escondido. Pegou nele e visualizou o que lhe parecia ser a letra de uma música. Leu para si mesma os versos manchados pelas lágrimas de Tom.
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like it’s forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
Wake up in the morning,
Stumble on my life,
Can’t get no love without sacrifice,
If anything should happen,
I guess I wish you well,
Mmm a little bit of heaven,
But a little bit of hell
This is the hardest story,
That I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy endings gone forever more
I feel as if I’m wasting,
And I waste every day
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like its forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
Too black in the morning,
Someone’s on my mind,
Can’t get no rest,
Keep walking around,
If I pretend that nothing ever went wrong,
I can get to my sleep I can dream now and just carry
On?
This is the hardest story,
That I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy endings gone forever more,
I feel as if I’m wasting,
And I waste every day,
Oh I feel as if I’m wasting,
And I waste every day
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like its forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
A little bit of love
Little bit of love
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like it’s forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like its forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
Mel releu a letra várias vezes. Conseguia sentir o sofrimento de Tom o que a deixou perturbada.
Mel ganhou coragem, e abraçou Tom. Tom retribuiu-lhe o abraço da melhor maneira que conseguiu. Pensou que seria um sonho, puder voltar a sentir o perfume de Mel. Abraçou-a ainda com mais força, para ter a certeza de que era real. Subiram ambos para o quarto de Tom. Sentaram-se na cama de Tom e olharam um para o outro, sem proferirem uma palavra.
- Nunca pensei ter tantas saudades de uma pessoa que mal conheço. – Começou Tom. Mel sorria. O sorriso que Tom ansiava visualizar há meses.
- Eu também. Desculpa não ter dado notícias mas…
- Não há problema. O que interessa é que agora estás aqui, comigo.
- Tens razão.
- Já tomaste o pequeno-almoço?
- Não e tu?
- Estava à tua espera. Eu vou buscar qualquer coisa e volto já. – Tom levantou-se e deu um beijo na testa de Mel. Mel viu Tom sair e deitou-se sobre a cama de Tom. Olhou o quarto em volta e reparou em algo. Uma caixa pousada perto da cama que parecia não se enquadrar no quarto. Mel levantou-se e encaminhou-se até ela. Ajoelhou-se e abriu a caixa. Dentro da caixa estavam guardadas fotos de Tom com uma rapariga. Mel pegou em algumas delas. Nas fotos podia visualizar Tom feliz. Com o seu sorriso resplandecente e o brilho no olhar. O Tom que Mel conhecia dos seus sonhos. Mel voltou a pousar as fotos e reparou num papel escondido. Pegou nele e visualizou o que lhe parecia ser a letra de uma música. Leu para si mesma os versos manchados pelas lágrimas de Tom.
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like it’s forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
Wake up in the morning,
Stumble on my life,
Can’t get no love without sacrifice,
If anything should happen,
I guess I wish you well,
Mmm a little bit of heaven,
But a little bit of hell
This is the hardest story,
That I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy endings gone forever more
I feel as if I’m wasting,
And I waste every day
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like its forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
Too black in the morning,
Someone’s on my mind,
Can’t get no rest,
Keep walking around,
If I pretend that nothing ever went wrong,
I can get to my sleep I can dream now and just carry
On?
This is the hardest story,
That I have ever told,
No hope, or love, or glory,
Happy endings gone forever more,
I feel as if I’m wasting,
And I waste every day,
Oh I feel as if I’m wasting,
And I waste every day
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like its forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
A little bit of love
Little bit of love
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like it’s forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
This is the way that we love,
Like its forever,
Then live the rest of our life,
Both not together
This is the way you left me,
I’m not pretending,
No hope, no love, no glory,
No happy ending
Mel releu a letra várias vezes. Conseguia sentir o sofrimento de Tom o que a deixou perturbada.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 16º Capítulo
Janeiro de 2008. Dois meses se haviam passado desde a última vez que Tom e Mel se tinham visto. Inexplicavelmente, deixaram de se contactar. Quando Tom tentava falar com Mel, esta nunca atendia o seu telemóvel. Tom desistiu de a tentar contactar.
O seu telemóvel tocava. Tom não o ouvia, pois encontrava-se a tomar banho. Regressou ao seu quarto e verificou o telemóvel. Tinha recebido uma mensagem de voz. Decidiu ouvi-la naquele momento.
“Olá Tom. É a Mel. Eu sei que não te devia ligar por causa do tempo em que não dei notícias, mas eu vou voltar à Alemanha. Chego amanhã de manhã a Berlim. E como tu pediste para eu te ligar caso isso acontecesse, decidi fazê-lo. Se pudesses encontrar-te comigo, seria óptimo. Tenho saudades tuas e não me apetece ficar sozinha durante uma semana. O Dan vai fazer umas sessões fotográficas e essas coisas, a que tu também já deves estar habituado. Bem, de qualquer maneira, se te quiseres encontrar comigo, liga-me. Ficarei à espera.
Beijinhos.”
O coração de Tom batia velozmente. Depois de tanto tempo sem notícias de Mel, podia finalmente voltar a vê-la. Decidiu deitar-se e esperar pela manhã seguinte para telefonar a Mel.
O telemóvel de Mel tocava.
- Tom?
- Mel…
- Fico feliz por me teres ligado. Tenho saudades tuas…
- Eu também. Já chegaste?
- Já. Estou no hotel.
- Estás sozinha?
- Sim. O Dan teve de tratar de uns assuntos.
- Achas que consegues vir ter comigo a minha casa? Eu dou-te a morada.
- Penso que sim. – Trinta minutos mais tarde, um táxi parava em frente da casa de Tom. Mel tocava à campainha. Tom apressou-se a abrir. Quando ambos se viram, paralisaram. As saudades eram tantas, que não sabiam o que fazer.
O seu telemóvel tocava. Tom não o ouvia, pois encontrava-se a tomar banho. Regressou ao seu quarto e verificou o telemóvel. Tinha recebido uma mensagem de voz. Decidiu ouvi-la naquele momento.
“Olá Tom. É a Mel. Eu sei que não te devia ligar por causa do tempo em que não dei notícias, mas eu vou voltar à Alemanha. Chego amanhã de manhã a Berlim. E como tu pediste para eu te ligar caso isso acontecesse, decidi fazê-lo. Se pudesses encontrar-te comigo, seria óptimo. Tenho saudades tuas e não me apetece ficar sozinha durante uma semana. O Dan vai fazer umas sessões fotográficas e essas coisas, a que tu também já deves estar habituado. Bem, de qualquer maneira, se te quiseres encontrar comigo, liga-me. Ficarei à espera.
Beijinhos.”
O coração de Tom batia velozmente. Depois de tanto tempo sem notícias de Mel, podia finalmente voltar a vê-la. Decidiu deitar-se e esperar pela manhã seguinte para telefonar a Mel.
O telemóvel de Mel tocava.
- Tom?
- Mel…
- Fico feliz por me teres ligado. Tenho saudades tuas…
- Eu também. Já chegaste?
- Já. Estou no hotel.
- Estás sozinha?
- Sim. O Dan teve de tratar de uns assuntos.
- Achas que consegues vir ter comigo a minha casa? Eu dou-te a morada.
- Penso que sim. – Trinta minutos mais tarde, um táxi parava em frente da casa de Tom. Mel tocava à campainha. Tom apressou-se a abrir. Quando ambos se viram, paralisaram. As saudades eram tantas, que não sabiam o que fazer.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 15º Capítulo
Na foto, Tom e Raquel olhavam apaixonadamente um para o outro e sorriam. Tom segurava a mão da sua namorada e colocava-lhe um anel. Raquel deixava as suas lágrimas de felicidade escorrerem pelo seu rosto.
- Prometo que não me voltarei a apaixonar. Sou teu e só teu. – Sussurrou Tom para a foto. Pousou os seus lábios sobre ela, na esperança de selar a promessa. Levantou-se e voltou a guardar a foto. Limpou as lágrimas que haviam aparecido nos seus olhos. Bill entrou no seu quarto e sentou-se na cama de Tom.
- Precisas de alguma coisa?
- Era preciso teres respondido daquela maneira ao Georg?
- Ele não tem de falar do que não sabe.
- Tens razão. Ele não sabe o que é estar apaixonado. Mas tu devias compreender. Também tu já foste assim.
- Mas mudei. E também ele o devia fazer.
- Sabes bem que isso não é assim Tom. Tu não mudaste porque quiseste. Mudaste porque a Raquel entrou na tua vida.
- E agradeço todos os dias por isso, apesar de ela já não estar comigo.
- Eu sei disso. Mas talvez esteja na altura de refazeres a tua vida.
- Ela era a minha vida. E eu perdi-a.
- Pensas que ela ia ficar feliz, se te ouvisse dizer isso?
- Eu sei que não. Mas sou eu que tenho de decidir. E a minha decisão está tomada. Não me voltarei a apaixonar. E nada do que digas ou faças, vai mudar isso.
- Vou deixar que percebas sozinho que não mandas no coração. – Bill levantou-se e dirigiu-se até à porta.
- Tu não percebes, pois não? Nem podes, quando nunca perdeste a pessoa que amas para sempre. – Bill parou e dirigiu-se até Tom.
- Tens razão, não percebo. Mas eu sinto a tua dor como se fosse minha. – Bill abraçou Tom. Tom chorou. Chorou até não ter mais lágrimas. Desde a morte da sua namorada ainda não tinha deixado toda a mágoa sair e o abraço do irmão fazia-lhe bem. Fazia Tom compreender que não estava sozinho no mundo, apesar de ter perdido a pessoa que mais amava.
- Prometo que não me voltarei a apaixonar. Sou teu e só teu. – Sussurrou Tom para a foto. Pousou os seus lábios sobre ela, na esperança de selar a promessa. Levantou-se e voltou a guardar a foto. Limpou as lágrimas que haviam aparecido nos seus olhos. Bill entrou no seu quarto e sentou-se na cama de Tom.
- Precisas de alguma coisa?
- Era preciso teres respondido daquela maneira ao Georg?
- Ele não tem de falar do que não sabe.
- Tens razão. Ele não sabe o que é estar apaixonado. Mas tu devias compreender. Também tu já foste assim.
- Mas mudei. E também ele o devia fazer.
- Sabes bem que isso não é assim Tom. Tu não mudaste porque quiseste. Mudaste porque a Raquel entrou na tua vida.
- E agradeço todos os dias por isso, apesar de ela já não estar comigo.
- Eu sei disso. Mas talvez esteja na altura de refazeres a tua vida.
- Ela era a minha vida. E eu perdi-a.
- Pensas que ela ia ficar feliz, se te ouvisse dizer isso?
- Eu sei que não. Mas sou eu que tenho de decidir. E a minha decisão está tomada. Não me voltarei a apaixonar. E nada do que digas ou faças, vai mudar isso.
- Vou deixar que percebas sozinho que não mandas no coração. – Bill levantou-se e dirigiu-se até à porta.
- Tu não percebes, pois não? Nem podes, quando nunca perdeste a pessoa que amas para sempre. – Bill parou e dirigiu-se até Tom.
- Tens razão, não percebo. Mas eu sinto a tua dor como se fosse minha. – Bill abraçou Tom. Tom chorou. Chorou até não ter mais lágrimas. Desde a morte da sua namorada ainda não tinha deixado toda a mágoa sair e o abraço do irmão fazia-lhe bem. Fazia Tom compreender que não estava sozinho no mundo, apesar de ter perdido a pessoa que mais amava.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 14º Capítulo
- Bom dia Tommy. Então que cara é essa? Não me digas que estás assim porque não tiveste nada com a tal rapariga. – Gozava Georg.
- Cala-te meu. Não fales do que não sabes.
- Então conta-me tu. Ela deu-te uma tampa muito grande, foi?
- E se eu te disser que dormimos juntos? – Georg ia-se engasgando com o leite que estava a beber quando ouviu estas palavras vindas da boca de Tom.
- O quê? Tu levaste-a para a cama? Como?
- Pára de ser estúpido. Nós não tivemos relações.
- Não? Então estiveram a fazer o quê?
- A dormir.
- Tom Kaulitz não tentes enganar-me. Estás a dizer que estiveste com uma gaja boa como aquela…
- Olha lá a linguagem, sim?
- Pronto, estiveste com uma rapariga como ela na cama e nada?
- Sim, nada.
- Estás a perder qualidades, amigo.
- És mesmo estúpido. Não é por não a ter comido, que estou a ficar diferente.
- É sim. O Tom que eu conheço seduz quem quer.
- E eu seduzo quem quero. Mas com ela foi diferente. Não senti necessidade disso, percebes?
- Não, não percebo. Tom, tu estás doente.
- Que chato. Entende uma coisa: Não é por eu não ter tido relações com uma rapariga que vou virar padre!
- O meu maninho está a ficar um homem. – Interrompeu Bill colocando uma torrada à boca.
- É bom saber que concordas comigo Bill, mas eu sempre fui um homem.
- Tu lá sabes.
- E agora Tom? Que tencionas fazer em relação a ela? – Perguntou-lhe Gustav, também surpreendido com a declaração de Tom.
- Agora não posso fazer nada. Ela já voltou para Londres. Tenho de acreditar que um dia ela volta cá, ou que nós vamos até lá.
- Não estou bem a ver isso acontecer mano. Temos a tour, lembras-te? E por Londres, não passa.
- Eu sei. Mas um dia vou encontrá-la, eu sei que vou.
- Temos o Tom apaixonado de volta. – Tom levantou-se bruscamente, deitando a cadeira ao chão. Olhou para Georg e gritou-lhe:
- Nunca mais voltes a dizer isso, entendeste? Eu nuca mais me vou voltar a apaixonar. Nunca! Quando a Raquel morreu levou esse Tom com ela. E isso não vai voltar! – Tom voltou para o seu quarto a correr. Ajoelhou-se juntos das suas malas e procurou algo. Algo especial, que Tom não tencionava perder.
- Cala-te meu. Não fales do que não sabes.
- Então conta-me tu. Ela deu-te uma tampa muito grande, foi?
- E se eu te disser que dormimos juntos? – Georg ia-se engasgando com o leite que estava a beber quando ouviu estas palavras vindas da boca de Tom.
- O quê? Tu levaste-a para a cama? Como?
- Pára de ser estúpido. Nós não tivemos relações.
- Não? Então estiveram a fazer o quê?
- A dormir.
- Tom Kaulitz não tentes enganar-me. Estás a dizer que estiveste com uma gaja boa como aquela…
- Olha lá a linguagem, sim?
- Pronto, estiveste com uma rapariga como ela na cama e nada?
- Sim, nada.
- Estás a perder qualidades, amigo.
- És mesmo estúpido. Não é por não a ter comido, que estou a ficar diferente.
- É sim. O Tom que eu conheço seduz quem quer.
- E eu seduzo quem quero. Mas com ela foi diferente. Não senti necessidade disso, percebes?
- Não, não percebo. Tom, tu estás doente.
- Que chato. Entende uma coisa: Não é por eu não ter tido relações com uma rapariga que vou virar padre!
- O meu maninho está a ficar um homem. – Interrompeu Bill colocando uma torrada à boca.
- É bom saber que concordas comigo Bill, mas eu sempre fui um homem.
- Tu lá sabes.
- E agora Tom? Que tencionas fazer em relação a ela? – Perguntou-lhe Gustav, também surpreendido com a declaração de Tom.
- Agora não posso fazer nada. Ela já voltou para Londres. Tenho de acreditar que um dia ela volta cá, ou que nós vamos até lá.
- Não estou bem a ver isso acontecer mano. Temos a tour, lembras-te? E por Londres, não passa.
- Eu sei. Mas um dia vou encontrá-la, eu sei que vou.
- Temos o Tom apaixonado de volta. – Tom levantou-se bruscamente, deitando a cadeira ao chão. Olhou para Georg e gritou-lhe:
- Nunca mais voltes a dizer isso, entendeste? Eu nuca mais me vou voltar a apaixonar. Nunca! Quando a Raquel morreu levou esse Tom com ela. E isso não vai voltar! – Tom voltou para o seu quarto a correr. Ajoelhou-se juntos das suas malas e procurou algo. Algo especial, que Tom não tencionava perder.
domingo, 3 de agosto de 2008
"Happy ending?" ... 13º Capítulo
No aeroporto o telemóvel de Mel tocava. Mel levantou-se.
- Vou à casa de banho.
- Não demores, está quase na hora do voo.
- Sim, eu sei. Até já. – Dirigiu-se rapidamente à casa de banho para atender o telemóvel. O número não tinha identificação e Mel desejou que fosse Tom.
- Sim? – Do outro lado da linha o coração de Tom saltou quando ouviu a doce voz de Mel.
- Mel?
- Tom? Olá!
- Olá. Desculpa ter ligado assim tão de repente, mas precisava de saber se era mesmo o teu número.
- Não há problema. Eu é que tenho de te pedir desculpa por me ter vindo embora sem me despedir…
- Sabes… Já tenho saudades tuas. – O corpo de Mel aqueceu ao ouvir estas palavras de Tom. A verdade é que também Mel já sentia saudades de Tom, por mais estranho que isso lhe pudesse parecer.
- Eu… eu também. Tom tenho de desligar, está quase na hora do meu voo para Londres.
- Prometes que se um dia voltares há Alemanha, me ligas?
- Claro que sim. E se um dia tu fores a Londres com a tua banda, eu estarei à tua espera. – Tom sorria. Mel podia ter-se ido embora, mas sabia que um dia voltariam a estar juntos.
- Tenho de desligar Tom. Adeus.
- Adeus Mel. – Ambos desligaram o telemóvel. Mel embarcou no seu avião e Tom juntou-se ao resto da sua banda para o pequeno-almoço.
- Vou à casa de banho.
- Não demores, está quase na hora do voo.
- Sim, eu sei. Até já. – Dirigiu-se rapidamente à casa de banho para atender o telemóvel. O número não tinha identificação e Mel desejou que fosse Tom.
- Sim? – Do outro lado da linha o coração de Tom saltou quando ouviu a doce voz de Mel.
- Mel?
- Tom? Olá!
- Olá. Desculpa ter ligado assim tão de repente, mas precisava de saber se era mesmo o teu número.
- Não há problema. Eu é que tenho de te pedir desculpa por me ter vindo embora sem me despedir…
- Sabes… Já tenho saudades tuas. – O corpo de Mel aqueceu ao ouvir estas palavras de Tom. A verdade é que também Mel já sentia saudades de Tom, por mais estranho que isso lhe pudesse parecer.
- Eu… eu também. Tom tenho de desligar, está quase na hora do meu voo para Londres.
- Prometes que se um dia voltares há Alemanha, me ligas?
- Claro que sim. E se um dia tu fores a Londres com a tua banda, eu estarei à tua espera. – Tom sorria. Mel podia ter-se ido embora, mas sabia que um dia voltariam a estar juntos.
- Tenho de desligar Tom. Adeus.
- Adeus Mel. – Ambos desligaram o telemóvel. Mel embarcou no seu avião e Tom juntou-se ao resto da sua banda para o pequeno-almoço.
Subscrever:
Mensagens (Atom)