O telemóvel de Mel continuava a tocar incessantemente. Mel apercebeu-se de que poderia ser Dan a tentar contactá-la. Afastou Tom de si e atendeu o telemóvel.
- Sim?
- Mel? Onde é que estás?
- Vim passear pela cidade. Queria conhecê-la melhor.
- E era necessário teres saído sem avisar? Deixaste-me preocupado.
- Desculpa Dan. Não era essa a minha intenção.
- Eu já estou no hotel. Queres que te vá buscar?
- Não estou muito longe do hotel. Eu vou aí ter.
- Ok. Estou à tua espera.
- Beijinhos. – Mel desligou o telemóvel e olhou para Tom. Este, encontrava-se sentado no chão de cabeça baixa. Tinha-se apercebido de que cometera um erro ao beijar Mel.
- Desculpa Tom, tenho de voltar para o hotel.
- Claro, eu percebo. Eu levo-te.
- É melhor eu ir de táxi.
- Demoras o dobro do tempo se chamares um táxi. Prefiro levar-te. – Disse Tom levantando-se e pegando na chave do seu carro. Ambos saíram de casa, em direcção ao Cadillac de Tom. Foram grande parte do caminho até ao hotel em silêncio. Evitaram o olhar um do outro. Tom parou o seu carro em frente do hotel onde Mel estava hospedada. Voltou a não olhar Mel nos olhos. Mel, levantou-lhe o queixo.
- Desculpa por não puder voltar a fazer-te feliz.
- Não é a ti que isso compete. – Mel beijou a face de Tom, e deixou que uma lágrima caísse no seu rosto, graças às palavras de Tom.
- Podemos voltar a estar juntos? – Perguntou-lhe Tom, na esperança de obter uma resposta positiva.
- Claro que sim. Quando o Dan não puder estar comigo, eu ligo-te. – Mel abriu a porta do carro e saiu. Voltou a olhar para Tom.
- Adeus Tom. – Tom não lhe respondeu. Sentia que todas as forças lhe tinham sido tiradas. Voltou para sua casa. Deitou-se na sua cama e fechou os olhos. Deixou-se levar para o mundo dos sonhos, onde tudo voltava a ser como antes. Tom e a sua namorada voltavam a estar juntos e felizes, tal como Tom se recordava.